A clonagem de portaenxertos afeta o comportamento inicial a campo de plantas de pessegueiro?

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Data
2014-01-31Autor
Souza, André Luiz Külkamp de
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O uso de miniestacas em sistema semi-hidropônico para a produção de mudas de pessegueiro, possibilita a utilização de mudas clonadas em um menor espaço de tempo. No intuito de validar esse sistema como alternativa ao convencional, realizado por meio da produção do portaenxerto por semente e enxertia da cultivar copa na primavera, avaliou-se a campo, o comportamento de plantas da cv. Maciel propagadas de diferentes formas, divididos nesse trabalho em três capítulos. O primeiro teve como objetivo avaliar o comportamento de mudas de pessegueiros onde o portaenxerto e a cultivar copa foram clonados, comparados a portaenxertos oriundos de semente. No segundo capítulo verificou-se se há influência da cultivar portaenxerto clonada. Já o terceiro, tratou do estudo da melhor época de realização da borbulhia em portaenxertos oriundos de estaquia. Nos três experimentos testou-se a campo o comportamento das plantas em relação as características vegetativas, produtivas e físico-químicas dos frutos. De acordo com os resultados obtidos, plantas autoenraizadas apresentaram maior crescimento vegetativo e produção por planta, tornando essa técnica uma alternativa viável na produção de mudas de pessegueiro cv. Maciel. Além disso, constatou-se que a utilização de diferentes portaenxertos não alterou as características produtivas e físico-químicas dos frutos e ainda, que mudas enxertadas por gema ativa, obtiveram maior diâmetro médio de tronco e de pernadas, maiores produtividade e qualidade físico-química dos frutos, comparada às de gema dormente.