Tipo e época de poda na produção e qualidade de pêssego
Resumo
Com o presente trabalho objetivou-se avaliar e caracterizar o comportamento de
diferentes genótipos, submetidos a variações de época e tipo de poda na região de
Pelotas, RS. O mesmo foi conduzido no município de Pelotas, RS, em uma área
experimental pertencente a Embrapa Clima Temperado (CPACT), durante os anos
de 2009 e 2010 e, composto de dois experimentos: o primeiro teve como
tratamentos a combinação de três épocas de poda (Poda de inverno (PI), poda de
inverno mais poda de verão (PIV) e poda de verão (PV)) e três genótipos (Cascata
805, Cascata 834 (BRS Kampai) e Cascata 952 (BRS Rubimel), resultando em nove
combinações distintas; o segundo experimento os tratamentos foram compostos por
três tipos de poda (Poda curta (PC), poda longa (PL) e poda sem desponte (PSD) e
dois genótipos (Riograndense e Leonense), resultando em seis tratamentos. Em
geral as características químicas dos frutos não são alteradas com as variações de
época de poda estudadas, assim como a frutificação efetiva. BRS Rubimel não
apresentou uniformidade produtiva com a sucessão de cultivos com poda apenas no
período de verão, já a BRS Kampai teve um bom equilíbrio produtivo em todas as
datas de podas testadas. Plantas podadas apenas no período de inverno
apresentam maior vigor quando comparadas com as demais estudados. Já os
diferentes tipos de poda influenciaram diretamente no número de flores e frutos,
diâmetro e massa média, assim como na produtividade. A poda curta estimula o
crescimento de ramificações indesejáveis tornando mais trabalhosa a prática da
poda verde. De maneira geral as variações de tipo e época de poda podem ser
utilizadas comercialmente dependendo do genótipo trabalhado.