Produção e qualidade de mudas e frutas de morangueiro no Brasil e na Itália
Resumo
O estudo teve como objetivo avaliar o crescimento, a produção e a qualidade de mudas e frutas de morangueiro, sob diferentes condições de produção. Os fatores avaliados foram: origem das mudas de raízes nuas (Argentina, Chile, Chuí e São Francisco de Paula) e volumes de alvéolos em bandejas para a produção de mudas com torrão, sendo conduzidos no município de Pelotas, RS, em área experimental
pertencente a Embrapa Clima Temperado (CPACT), durante os anos de 2010 e 2011. Foi avaliada também, a influência do genótipo e do local de cultivo sobre as características físico-químicas e compostos bioativos em frutas de morangueiro produzidas nas condições edafoclimáticas italianas, durante o ano de 2012. Para isso foram realizados três experimentos: (1) influência da origem da muda no
desenvolvimento da planta e produção de frutas do morangueiro; (2) crescimento, desenvolvimento e produção de frutas a partir de mudas com torrão produzidas em diferentes volumes de alvéolos em bandejas; (3) Caracterização da produção e qualidade de frutas de diferentes genótipos de morangueiro, produzidos em distintas condições edafoclimáticas italianas. Nos dois primeiros experimentos, realizados no Brasil, foram avaliados parâmetros de crescimento e desenvolvimento das mudas e de produção das plantas. No terceiro experimento foram avaliados os atributos de qualidade em frutas de morangueiro em diferentes regiões da Itália. Há necessidade de importação de mudas devido a baixa qualidade daquelas produzidas nos viveiros locais. A cultivar Camarosa é melhor alternativa de cultivo do que ‘Camino Real’. Na produção de mudas com torrão, recipientes com maior volume produzem plantas com maior diâmetro da coroa e massa seca de raízes e parte aere, resultando em maior produção precoce. Na Itália, áreas de produção com clima mais frio proporcionam maior produção de frutas, no entanto em áreas com clima mais quente, obtém-se frutas com maior qualidade. A cultivar Nora é uma boa alternativa para as regiões estudadas, pois além de alta produção, apresenta elevados teores de compostos bioativos. Os genótipos CE 51, CE 56 e Nora apresentam valores superiores nos atributos de qualidade.
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