Prevalencia e fatores associados à consulta médica e solicitação de exames complementares: um estudo de base populacional.

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Data
2004-11-01Autor
Capilheira, Marcelo Fernandes
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Objetivo: Identificar as características individuais associadas a maior probabilidade de consultar ao médico e avaliar o excesso de consultas.
Métodos: Realizado estudo transversal de base populacional com 3100 adultos (≥ 20 anos) moradores de Pelotas situada ao sul do Brasil. O processo de amostragem foi feito por conglomerados em múltiplos estágios. Foram analisados fatores socioeconômicos, demográficos e de saúde, além do número de consultas no período de três meses anteriores à entrevista. Considerou-se superutilização de consultas a referência de quatro ou mais consultas no período estudado. As análises multivariadas foram baseadas em um modelo conceitual de análise, sendo considerados a amostragem por conglomerados.
Resultados: A prevalência de consulta ao médico foi de 55,1%. A maior probabilidade de consultar esteve associada às mulheres, viver com companheiro(a), hospitalização no ano anterior, ser ex-fumante, ser diabético e ser hipertenso. Verificou-se uma tendência de consultar conforme o avanço da idade e piora
da autopercepção de saúde. A prevalência de superutilização de consultas foi de 9%. Esta se as
Conclusões: Verificando os determinantes individuais para consultar o médico, o atual estudo detecta alguns subgrupos da população que utiliza e superutiliza os serviços de saúde. Esse conhecimento é essencial para os gestores em saúde, que poderiam organizar melhor o sistema baseado na real demanda populacional.
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