Controle de Percevejos com inseticidas visando qualidade de sementes de soja

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Data
2016-09-15Autor
Queiroz, Octavio Augusto Melo de
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Mostrar registro completoResumo
A qualidade de sementes de soja é função dos atributos físicos, genéticos, sanitários e fisiológicos. Dentre os atributos fisiológicos, o vigor configura-se como atributo preponderante para a obtenção de altos rendimentos. Entretanto, pode ser severamente reduzido se houver ataque de pragas, principalmente os percevejos fitófagos. O uso indiscriminado de inseticidas e o abandono do manejo integrado, mediante pulverizações calendarizadas têm contribuído para a alta infestação desses insetos nas áreas de produção de sementes de soja. A possível perda de eficiência de produtos fitossanitários em decorrência da seleção de populações resistentes, e a falta de novas alternativas tem causado apreensão entre os produtores de sementes. Desse modo, este trabalho objetivou avaliar o controle de percevejos visando a qualidade de sementes de soja. O experimento foi conduzido durante a safra 2015/16 na propriedade denominada Fazenda Sapucaí, município de Tasso Fragoso-MA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com quatro repetições. Foram utilizados sete tratamentos com inseticidas recomendados para controle de percevejos na soja. A pulverização foi realizada nos estádio R3 e R5.1. Os resultados foram submetidos à análise de variância, e se significativos foram avaliados pelo teste de Duncam. Todos os produtos avaliados foram eficientes no controle de percevejos adultos (acima de 70%) até os sete dias após a pulverização em R3 e R5.1 O período de 7 a 15 dias após as pulverizações apresentaram altas populações de percevejo havendo possível redução do residual. Os tratamentos T4 (Thiametoxan + lambdacialotrina) e T7 (Imidacloprido + gama-cialotrina) apresentaram porcentagem de controle superior a 70% até os dez dias após a segunda pulverização. O dano de percevejo significativamente superior no tratamento
controle, todavia não houve diferença entre os tratamentos. O dano de percevejo foi superior a 6% nos tratamentos influenciando negativamente o vigor de sementes. Não houve diferença significativa para as variáveis rendimento por e peso de mil sementes.
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