Práticas didáticas para o desenvolvimento da visualização espacial: revisão e contextualização de experiências a partir dos eventos Graphica de 1996, 2011, 2013 e 2015.

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Data
2016-08-12Autor
Nogueira, Tatiane Brisolara
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A motivação deste estudo decorre da experiência didática da autora com
disciplinas de representação gráfica no ensino técnico e superior. A constatação
de dificuldades dos estudantes com relação à expressão e interpretação gráfica
de objetos (visualização espacial) contribuiu para o questionamento sobre “o quê”
e “como” fazer para auxiliá-los a vencer tais dificuldades. O presente estudo
desenrola-se a partir de uma pesquisa bibliográfica de revisão de práticas
didáticas de outros autores que apoiam o desenvolvimento da visualização
espacial. Desenvolvido em duas partes, o estudo compreendeu em um primeiro
momento, uma pesquisa exploratória direcionada para os anais dos eventos
Graphica de 1996, 2011, 2013 e 2015. Teve como método de estudo destas
comunicações a técnica de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Como
resultado desta primeira parte, identificou-se um conjunto de categorias que se
referem à ‘tipos’ de práticas didáticas que os docentes vêm empregando para
apoiar o desenvolvimento da visualização espacial. Na segunda parte, o conjunto
de categorias identificadas foi utilizado como instrumento para análise das
experiências prévias da autora visando ampliar o significado deste estudo para a
sua prática docente. Entende-se que as reflexões derivadas constituem um aporte
à prática didática de configuração de momentos e materiais educativos dedicados
ao desenvolvimento da visualização espacial a partir do raciocínio geométrico
projetivo. As categorias identificadas indicam o repertório que deve conhecer os
professores que atuam na área de representação gráfica, e também, que estes
vêm diversificando suas práticas na tentativa de melhor apoiar o desenvolvimento
da habilidade de visualização espacial. O estudo também aponta que os docentes
seguem investindo em novas experimentações, revelando que não existe um
modelo didático consolidado que promova esse desenvolvimento.
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