Caracterização de genótipos brasileiros de trigo (Triticum aestivum L.) quanto a caracteres agronômicos e resistência tipo II à giberela

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Data
2021-03Autor
Huamaní, Jennifer Villavicencio
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A giberela, causada por fungos do complexo Fusarium spp., é considerada
atualmente a doença mais importante para o cultivo do trigo em várias partes do
mundo, devido ao impacto significativo que causa tanto à produtividade como à
qualidade dos grãos. O melhoramento genético tem se mostrado como a melhor
alternativa visando mitigar o problema. Entretanto, ainda não se tem cultivares
comerciais totalmente resistentes ao patógeno, o que justifica a busca por fontes
de resistência. A variabilidade genética é a matéria-prima para o melhoramento
de plantas e o conhecimento da correlação entre caracteres é útil visando traçar
estratégias de seleção. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi determinar a
variabilidade presente em duas coleções de genótipos de trigo brasileiro para
caracteres morfológicos e agronômicos da planta, caracterizar a variabilidade
genética para resistência do tipo II à giberela, e o dano da doença em diferentes
caracteres associados à espiga afetada, e suas associações. Os experimentos
foram conduzidos em casa de vegetação, em 2019 e 2020, e foram avaliados os
seguintes caracteres: estatura de planta (EP), número de afilhos férteis por
planta (NAF), comprimento da espiga (CE), massa da espiga (ME), número de
espiguetas por espiga (NEE), número de grãos por espiga (NGE) e massa de
grãos por espiga (MGE). Também se avaliou a severidade de Fusarium na
espiga (SFE), número de grãos por espiga inoculada (NGEI), número de grãos
sadios (NGS), número de grãos murchos (NGM), número de grãos giberelados
(NGG), massa de grãos da espiga inoculada (MGEI), massa de grãos sadios
(MGS), massa de grãos murchos (MGM) e massa de grãos giberelados (MGG).
Foram realizadas análises de estatística descritiva, distribuição de frequências e
correlação. Existe importante variabilidade dentro da coleção de genótipos de
trigo brasileiro para os caracteres agronômicos estudados, assim como para a
resistência tipo II à giberela. Existem genótipos promissores para integrar
programas de melhoramento visando resistência à moléstia. Muitos dos
caracteres avaliados se correlacionam entre si, porém poucas associações, e de
baixa magnitude, existem entre caracteres agronômicos e a resistência à
giberela.
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