Area-yield insurance feasibility in the context of remote sensing analysis

Abstract

O seguro convencional não foi eficaz em promover a adoção massiva de seguros em países em desenvolvimento como o Brasil. Seus conhecidos problemas operacionais e a falta de informações sobre o risco covariante impedem as seguradoras de retirarem o risco do sistema e operarem com carteiras independentes de risco. Como os agricultores não encontram a utilidade esperada no seguro convencional, menos de 15% da área de cultivo está segurada atualmente no país. Avaliamos o sinergismo entre as ferramentas atuarias e de sensoriamento remoto para delinear um produto de seguro alternativo com base no conceito de rendimento por área. As análises empíricas foram realizadas ao longo de 10 anos de cultivo de soja em uma região contínua abrangendo 54 municípios no norte do estado do Rio Grande do Sul. Avaliamos a viabilidade das seguradoras em oferecer um seguro de produtividade da área de cultivo de soja, uma vez que o fluxo atuarial / operacional é apoiado pela avaliação da correlação de produtividade a partir da análise de dados de sensoriamento remoto. Os resultados sugerem que o seguro baseado em rendimento de área encontra um novo contexto de aplicação operacional atraente, pois o sensoriamento remoto fornece dados de rendimento em altas resoluções espaciais e temporais. Foi demonstrado que o risco sistêmico pode ser gerenciado com sucesso por meio do agrupamento espaço-temporal dos rendimentos estimados das áreas de soja e é uma estratégia melhor do que usar a correlação estrutural dos limites políticos de municípios, menos significativos. As simulações atuariais da utilidade do produtor e carregamento de prêmio mostraram que o uso da estrutura de correlação por cluster para definir parâmetros de seguro supera o desempenho tanto usando a estrutura de correlações por município quanto sem seguro. Em contraste com os limites políticos municipais, a utilidade extraída aumentou 39% com a estrutura de agrupamentos por correlação.