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dc.creatorGallo, Erika Alejandra Giraldo
dc.date.accessioned2023-10-18T21:19:28Z
dc.date.available2023-10-18
dc.date.available2023-10-18T21:19:28Z
dc.date.issued2016-08-15
dc.identifier.citationGALLO, Erika Alejandra Giraldo. Vitimização e maus-tratos na infância e adolescência e problemas de saúde mental aos 18 anos: estudo de coorte de nascimentos de 1993. 2016. 309 f. : il. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10417
dc.description.abstractViolence against children and adolescents, whatever its form, is an important concern for world organizations and one of the main global issues to be resolved, due to the impact it has on the number of victims and the magnitude of the organic and emotional consequences it produces. throughout an individual's life. Exposure to violence in childhood has been associated with the development of mental health problems in adolescence and adulthood. However, there is little evidence available from prospective studies in low- or middle-income countries, and the differences by sex in the association between maltreatment in childhood and adolescence with the subsequent development of depression or anxiety are not well understood. The objectives of this thesis were: 1) to study the various factors associated with exposure to violence in childhood and adolescence among members of the 1993 birth cohort study in the city of Pelotas-RS, Brazil, 2) to study the relationship between treatment in childhood and adolescence with the subsequent development of a major depressive episode at the age of 18-19, in this same cohort study, and 3) summarize the evidence in the literature on differences by sex in the association between childhood maltreatment and depression or anxiety in childhood. adulthood. The main findings are described below for each article:Article 1. Through official records, it was observed that victimization events in childhood and adolescence are present in 22% of cohort members up to the age of 18. The highest incidences were found among females, and among members whose mothers were teenagers, poorer, less educated and without a partner at the time of the child's birth. The most frequent violent victimization was for crimes of bodily harm, robbery and crimes against individual freedom. The rate of violence in the community registered in official bodies is much higher than violence within the family. Article 2. Women in the cohort who reported exposure to emotional abuse (OR = 2.7; 95% CI = 1.9 - 3.8) and domestic violence (OR = 1.9; 95% CI = 1.2 - 2.9) in childhood, were at increased risk for depression, even after adjusting for confounders and other types of maltreatment. Women exposed to two or more forms of maltreatment had a higher risk of depression (OR = 4.1; 95% CI = 2.8 - 6.1) compared to unexposed girls. In the adjusted analysis, maltreatment was not associated with depression among men. Review article. A significant association (p<0.05) was observed between exposure to physical and sexual abuse with the subsequent development of depression and/or anxiety, both for males and females, with the exception of sexual abuse and anxiety for males. The effects studied were greater for females when compared to males, but there were no significant differences between them (p>0.05). Violence against children and adolescents is an important risk factor for the development of major depressive episodes and /or anxiety. Early interventions to prevent all forms of violence in childhood are necessary in order to reduce the consequences on adult mental health, especially among girls exposed to poly-maltreatment. Studies like the present one would make it possible to identify risk and protective factors throughout an individual's life, highlighting the importance of implementing surveillance and violence control measures.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipOutrospt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectAdolescênciapt_BR
dc.subjectMaus-tratospt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectTeenage yearspt_BR
dc.subjectMistreatmentpt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.subjectChildhoodpt_BR
dc.titleVitimização e maus-tratos na infância e adolescência e problemas de saúde mental aos 18 anos: estudo de coorte de nascimentos de 1993pt_BR
dc.title.alternativeVictimization and maltreatment in childhood and adolescence and mental health problems at age 18: 1993 birth cohort studypt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6555386123095893pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-5511-3454pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1153572523343240pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Zanatti, Christian Loret de Mola
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8242045446214833pt_BR
dc.description.resumoA violência contra crianças e adolescentes, qualquer que seja sua forma, é uma importante preocupação das organizações mundiais e um dos principais temas globais a ser resolvido, devido ao impacto que tem sobre o número de vítimas e a magnitude das sequelas orgânicas e emocionais que produz ao longo da vida de um individuo. Exposição à violência na infância tem sido associada com o desenvolvimento de problemas de saúde mental na adolescência e na vida adulta. No entanto, tem se pouca evidência disponível de estudos prospectivos em países de baixa ou média renda, assim mesmo, não são bem esclarecidas as diferenças por sexo na associação entre maus-tratos na infância e adolescência com o posterior desenvolvimento de depressão ou ansiedade. Os objetivos da presente tese foram: 1) estudar os diversos fatores associados com a exposição à violência na infância e adolescência dos membros do estudo de coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas-RS, Brasil, 2) estudar a relação entre maus-tratos na infância e adolescência com o subsequente desenvolvimento de episódio depressivo maior aos 18-19 anos, neste mesmo estudo de coorte, e 3) sumarizar as evidências na literatura das diferenças por sexo na associação entre maus-tratos na infância com depressão ou ansiedade na idade adulta. Os principais achados são descritos na continuação para cada artigo:Artigo 1. Através de registros oficiais foi observado que eventos de vitimização na infância e adolescência encontram-se presentes em 22% dos membros da coorte até a idade de 18 anos. As maiores incidências foram constatadas para o sexo feminino, e entre membros cujas mães eram adolescentes, mais pobres, menos escolarizadas e sem companheiro ao momento do nascimento da criança. A vitimização violenta mais incidente foi por crimes de lesões corporais, roubo e crimes contra a liberdade individual. A taxa de violência na comunidade registrada nos órgãos oficiais é muito mais alta que violência no âmbito familiar. Artigo 2. Mulheres da coorte que relataram exposição a abuso emocional (OR = 2,7; IC95% = 1,9 - 3.8) e violência doméstica (OR = 1,9; IC95% = 1,2 - 2,9) na infância, estavam em risco aumentado para depressão, mesmo após o ajuste para fatores de confusão e outros tipos de maus-tratos. Mulheres expostas a duas ou mais formas de maus-tratos apresentaram maior risco para a depressão (OR = 4,1; IC95% = 2,8 - 6,1) em comparação com as meninas não expostas. Na análise ajustada, maus-tratos não foram associados com a depressão entre homens. Artigo de Revisão. Observou-se associação significativa (p<0,05) entre exposição ao abuso físico e sexual com posterior desenvolvimento de depressão e/ou ansiedade, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino, excetuando para sexo masculino entre abuso sexual e ansiedade. Os efeitos estudados foram maiores para o sexo feminino quando comparados com o masculino, mas não apresentaram diferenças significativas entre eles (p>0,05).A violência contra crianças e adolescentes é um importante fator de risco para o desenvolvimento de episódio depressivo maior e/ou ansiedade. Intervenções precoces para prevenir todas as formas de violência na infância são necessárias com o intuito de diminuir as consequências sobre a saúde mental do adulto, especialmente entre as meninas expostas a poli-maus-tratos. Estudos como o presente, permitiriam identificar fatores de risco e protetores ao longo da vida do indivíduo, salientando a importância da implementação de medidas de vigilância e controle da violência.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Murray, Joseph
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


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