Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creatorSoares, Ana Luiza Gonçalves
dc.date.accessioned2023-10-30T17:09:38Z
dc.date.available2023-10-30
dc.date.available2023-10-30T17:09:38Z
dc.date.issued2016-09-28
dc.identifier.citationSOARES, Ana Luiza Gonçalves. Experiências adversas na infância e suas influências sobre a composição corporal na adolescência. Orientadora: Helen Gonçalves. Coorientadora: Alicia Matijasevich Manitto. 2016. 284 f. : il. color. Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10571
dc.description.abstractAdverse childhood experiences (ACEs) are sources of stress which can occur especially before 18 years, and can affect people’s health and wellbeing not only at the time the ACEs are experienced, but also later in the lifecourse. Such experiences include multiple types of abuse (physical, sexual, and psychological), neglect, and several sorts of family dysfunction, and have been associated to health risk behaviors, obesity, cardiovascular diseases, cancer and diabetes. Studies have shown a positive association between ACEs and both overweight and obesity particularly in adults. However, the results are inconclusive in adolescents, and little is known about the repercussion of ACEs on body composition. Thus, this thesis aimed to describe the occurrence of ACEs among the participants of the 1993 Pelotas Birth Cohort (93C) and to assess the association between ACEs and adiposity in adolescents. Besides the research project, this thesis has three articles. The first described the prevalence of ACEs occurred up to age 18, the related socioeconomic factors and the interrelationship among ACEs in the 93C. The most common ACE was parental separation (42%), followed by emotional neglect (19.7%) and domestic violence (10.3%). Approximately 85% of the adolescents experienced at least one ACE, and females reported a higher number of adversities. Non-white skin color, low family income, low maternal schooling, absence of mother’s partner, maternal smoking during pregnancy, and poor maternal mental health were associated to the occurrence of ACEs. A strong interrelationship was observed among the ACEs, showing that they tend to co-occur. The second article assessed the association between ACEs (up to 15 years) and adiposity in adolescence (15 and 18 years), using a cross-cohort comparison from two distinct socioeconomic backgrounds: 93C, in Brazil, and the Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC), in the United Kingdom. The adiposity measures assessed were: body mass index (BMI), waist circumference (WC), fat mass index (FMI) and android fat percentage. Few associations were observed between ACEs and adiposity in adolescence, however they were not consistent across cohorts. In ALSPAC, physical abuse had a positive association with WC at 15 years, and domestic violence had a positive association with WC and BMI at 15 years. However, in Pelotas no associations were found after adjustment for confounders. In the third article we assessed the association between parental separation (up to age 18) and cardiometabolic risk factors (blood pressure, physical activity, BMI, FMI, smoking and alcohol use) using data from 93C and ALSPAC. Few associations were observed between parental separation and Cardiometabolic risk factors, and higher odds of daily smoking was observed in both cohorts for those adolescents whose parents separated (OR 1.46 in ALSPAC and 1.98 in Pelotas). Some additional associations were observed in Pelotas, but in the opposite direction to our a priori hypothesis: i.e. parental separation was associated with lower blood pressure and FMI, and more physical activity. No consistent differences were observed when analyses were stratified by child’s age at parental separation or parental conflict. Despite the robust association observed between ACEs and adiposity in adults, little evidence was found in adolescents. Besides the incubation period suggested by some authors, residual confounding by socioeconomic position or context-specific relationships could explain the different patterns of associations observed.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectAdiposidadept_BR
dc.subjectAdolescentespt_BR
dc.subjectEstudos de coortept_BR
dc.subjectExperiências adversas na infânciapt_BR
dc.subjectGordura corporalpt_BR
dc.subjectÍndice de massa corporalpt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectAdipositypt_BR
dc.subjectAdolescentspt_BR
dc.subjectAdverse Childhood Experiencespt_BR
dc.subjectBody Fatpt_BR
dc.subjectBody Mass Indexpt_BR
dc.subjectCohort Studiespt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.titleExperiências adversas na infância e suas influências sobre a composição corporal na adolescência.pt_BR
dc.title.alternativeAdverse childhood experiences and their influence on body composition in adolescence.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8535976104244183pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-6470-3352pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7678807521621318pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Manitto, Alicia Matijasevich
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3015004307520493pt_BR
dc.description.resumoExperiências adversas na infância (EAI) são fontes de estresse que podem ocorrer, normalmente antes dos 18 anos, e afetar a saúde e o bem-estar não somente no momento em que acontecem, mas também ao longo do ciclo vital. Estas experiências incluem múltiplos tipos de abuso (físico, sexual e psicológico), negligência e diversas formas de disfunções familiares, e têm sido associadas à ocorrência de comportamentos de risco à saúde, obesidade, doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Estudos têm mostrado uma associação positiva entre EAI e excesso de peso e obesidade, sobretudo em adultos. Porém, em adolescentes os resultados são inconclusivos e pouco se sabe sobre sua repercussão na composição corporal. Esta tese, portanto, teve como objetivo descrever a ocorrência de EAI entre os participantes da Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas (C93) e avaliar a relação entre EAI e adiposidade em adolescentes. Além do projeto de pesquisa, três artigos compõem a tese. O primeiro artigo descreveu a prevalência de EAI ocorridos até os 18 anos, os fatores socioeconômicos relacionados e a inter-relação entre EAI na C93. A EAI mais frequente foi separação dos pais (42%), seguida de negligência emocional (19,7%) e violência doméstica (10,3%). Aproximadamente 85% dos adolescentes referiram pelo menos uma EAI e as meninas reportaram maior número de adversidades. Cor da pele não branca, baixa renda familiar, baixa escolaridade materna, ausência de companheiro, fumo na gravidez e problemas de saúde mental maternos estiveram associados à ocorrência de EAI. Forte inter-relação entre as EAI foi observada, indicando que estas tendem a ocorrer conjuntamente. O segundo artigo avaliou a associação entre EAI (até 15 anos) e adiposidade na adolescência (15 e 18 anos), utilizando uma comparação entre coortes de níveis socioeconômicos distintos: C93, no Brasil e Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC), no Reino Unido. As medidas de adiposidade avaliadas foram índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), índice de massa gorda (IMG) e percentual de gordura androide. Poucas associações foram observadas entre EAI e adiposidade na adolescência, no entanto, não foram consistentes entre as coortes. Em ALSPAC, abuso físico esteve associado a maior CC aos 15 anos, e violência doméstica, a maior CC e IMC aos 15 anos. No entanto, em Pelotas, nenhuma associação foi observada após ajuste para fatores de confusão. No terceiro artigo, foi explorada a associação entre separação dos pais até os 18 anos e fatores de risco cardiometabólicos (pressão arterial, atividade física, IMC, IMG, fumo e uso de álcool) utilizando dados da C93 e de ALSPAC. Foram observadas poucas associações entre separação dos pais e fatores de risco cardiometabólicos e maior chance de fumo diário foi observada em ambas as coortes para os adolescentes cujos pais haviam separado (RO 1,46 em ALSPAC e 1,98 em Pelotas). Algumas associações adicionais foram observadas em Pelotas, mas no sentido contrário ao esperado na hipótese inicial: separação dos pais esteve associada a menor pressão arterial e IMG e a mais atividade física. Não foram evidenciadas diferenças quando a análise foi estratificada por idade do adolescente na separação ou conflito dos pais. Apesar da robusta associação entre EAI e adiposidade em adultos, pouca evidência foi observada em adolescentes. Além do período de incubação sugerido por alguns autores, confusão residual por nível socioeconômico ou especificidades contextuais podem explicar os diferentes padrões de associações observados.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Gonçalves, Helen
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem