dc.identifier.citation | TEIXEIRA, Kamila da Rosa; GONÇALVES, Giovana Ferreira. A instrução explícita e o ultrassom como ferramentas auxiliares na aquisição da lateral pós-vocálica do inglês. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 29., 2020, Pelotas. Anais... Pelotas, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Uma das dificuldades encontradas pelo falante nativo do português brasileiro (PB) no processo de aprendizagem da língua inglesa como segunda língua (L2) é a produção correta da consoante lateral pós-vocálica. Isso acontece, principalmente, porque, no PB, com exceção de algumas variações dialetais, o fonema /l/, na posição de coda, sofre processo de vocalização, ou seja, é produzido como glide posterior [w] (SILVA, 2015). Diferentemente, na língua inglesa – ainda que /l/ seja produzido de maneiras diversas, variando de acordo com a posição na palavra e/ou na frase, com a duração e, também, com o sotaque do falante (TURTON, 2017) –, as produções do fonema /l/ são divididas entre light [l] e dark-l [ɫ], o último sendo a principal produção em codas. Devido ao processo de transferência linguística, falantes nativos do PB, ao se depararem com a consoante lateral pós-vocálica em palavras da língua inglesa, como “seal”, tendem a reproduzi-la de acordo com sua língua materna: [si:w] ao invés de [si:ɫ]. A problemática aqui posta trata da aquisição do dark-l por licenciandos do curso de Letras – Português/Inglês, nativos do PB, já que estes professores em formação, quando graduados, lecionarão para indivíduos cujo único contato com a língua estrangeira poderá ser em sala de aula, demandando uma pronúncia o mais acurada possível por parte do docente. | pt_BR |