dc.identifier.citation | GOULART, Diego Domingos; MIRANDA, Ana Ruth Moresco. A grafia dos onsets complexos por crianças brasileiras, moçambicanas e portuguesas. In: ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, 25, 2023. Anais... Pelotas: UFPel, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | No decorrer da alfabetização, as crianças encontram dificuldades ao registrarem a estrutura silábica complexa CCV e lançam mão de estratégias tais como: omissão da líquida (‘bruxa’ ~ ‘buxa’), metátese (‘sempre’ ~ ’seper’), substituição (‘blusa’ ~ ’brusa’) e epêntese (‘flores’ ~ ‘follores’),dentre outras. Além disso, produzem sílabas complexas que não estão na palavra-alvo, como por
exemplo, metátese (‘experimenta’ ~ ‘espreneta’; ‘caçador’ ~ ‘caçandro’), epêntese consonantal (‘braba’ ~ ‘brabra’), alternância de C₁ (‘barriga’ ~ ’praida’). Essas produções encontradas compõem ao corpus1 analisado para o presente trabalho. De acordo com BISOL (1999), o onset complexo (sílaba complexa ou ataque complexo) CCV é constituído por duas consoantes, a saber, (C₁), composta por uma fricativa labiodental ou uma oclusiva, e (C₂), sempre por soantes líquidas alveolares, /l/ e /r/, como em ‘blusa’ e ‘sempre’, por exemplo. Neste estudo exploratório, pretendem-se analisar e comparar as estratégias utilizadas pelas crianças ao registrarem, na escrita, os onsets complexos do português, a partir de dados produzidos por crianças brasileiras, moçambicanas e portuguesas. Para dar subsídios ao estudo, mencionam-se os resultados de MIRANDA (2019) e PACHALSKY (2020) que analisam dados de escrita de crianças brasileiras; SANTOS (2013) que focaliza a aquisição de grupos consonânticos por crianças portuguesas e VICENTE (2018)) que tratam de dados escrita de crianças moçambicanas. | pt_BR |