dc.description.abstract | Na relações internacionais, desde a origem da União Europeia em 1957, e com a aspiração por uma paz duradoura, acreditava-se que um mundo mais integrado diminuiria as diferenças e desconfianças entre os Estados; surge um debate no meio acadêmico e no âmbito político sobre a importância de promover a integração da América Latina como forma de proporcionar desenvolvimento econômico aos países, como também sua melhor inserção no mundo globalizado (GRANATO, 2015). Integração, a qual, especialmente no Cone Sul, historicamente não foi harmoniosa, e que houve um estereótipo de rivalidade (BANDEIRA, 2010). O fim da Guerra Fria em 1991 simbolizou uma transformação sistêmica na ordem política e econômica mundial, que não ocorria desde o fim da Segunda Guerra Mundial (SARAIVA, 2007). Nessa nova ordem, no que tange a política
externa, alguns países começaram a dar maior destaque a integração regional, como foi o caso do Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1991. O Mercosul instaurado por meio do Tratado de Assunção, simbolizou o interesse de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai em prosperar suas economias e sociedades de maneira conjunta, tornando-se a grande manifestação da integração regional do Cone Sul. | pt_BR |