Mostrar registro simples

dc.creatorRodrighiero, Juliana Cavalheiro
dc.date.accessioned2024-03-14T01:01:14Z
dc.date.available2024-03-13
dc.date.available2024-03-14T01:01:14Z
dc.date.issued2023-10-30
dc.identifier.citationRODRIGHIERO, Juliana Cavalheiro. A restauração participativa como metodologia de preservação do patrimônio cultural: um estudo relacional entre Brasil e França. Orientador: Maria Letícia Mazzucchi Ferreira, Jean Louis-Tornatore. 2023. 706F. Tese. (Doutorado em Memória Social e Patrimônio Cultural e Doutorado em Antropologia) - Programa de Pós-Graduação em memória Social e Patrimônio Cultural, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas em cotutela com o Laboratoire Interdisciplinaire de Recherche Sociétés, Sensibilités, Soin (LIR3S) da École Doctorale Sociétés, Espaces, Pratiques, Temps da Université de Bourgogne Franche-Comté, Pelotas, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12471
dc.description.abstractThis thesis seeks to reframe the notion of restoration by presenting the concept of participatory restoration as a methodology for preserving cultural heritage, through a relational study between the contexts of Brazil and France. This research originates from several gaps that permeate around social participation. Participating in the heritage field means being integrated, taking part and sharing, whether ideas, experiences, know-how or intentions, in favor of a main objective: the safeguarding of cultural heritage for this generation and for the next. Participatory practices are generally encouraged through participatory policies that provide meetings, conferences and direct contact between managers and the interested public, that is, a sharing of ideas. Through practical examples, we seek to identify different parameters, modalities and participatory categories. For the development of these analyses, the historical method was used as a methodology, which conducted this research in order to understand all the actions that occurred in the past, and the main instrument of analysis was the conduction of interviews with the key actors, who directed their participations in each object of study. All information collected from oral sources was crossed with the documents and bibliographies used. As a result, it was possible to assign at least six categories of participatory restoration, namely, in Brazil: provoked participatory restoration — at Square of Alfândega (Porto Alegre/Brazil); voluntary participatory restoration — the Old Church of São Miguel (Dois Irmãos/Brazil), and the Old Military School (Rio Pardo/Brazil); fact participatory restoration — Terreiro Omo Ilê Agboulá (Itaparica/Brazil). In France, it was possible to observe: granted participatory restoration — International City of Gastronomy and Wine (Dijon/France); participatory restoration by patronage — painting “La Descente de Croix” (Gissey-sousFlavigny/France), and statue “Saint-Jean” (Saint-Omer/France); networked participatory restoration — at Castle Pontus de Tyard (Bissey-sur-Fley/France). Through the developed analyses, it was possible for the participants categorized by group of interested parties or stakeholders to be identified by agent (generally the public power), the technical framework , the investor, the local community and the community in general. In this way, all participatory actions, in short, were observed in the different stages of restoration, permeating between research and identification, prior consultation or pre-project, project preparation, the search for financing, participation in the restoration intervention and, finally, in the post-restoration. With regard to motivations, it was possible to identify at least five indicators that boosted 13 social participation, namely: context and territory — political, social and economic; the recognition of heritage — cultural significance; affective connections — patrimonial emotion, memories (social, individual and collective), identity and social cohesion; projected values (individual and collective); post-restoration (function, use, and return). Finally, through the collected data, we seek to present participatory restoration as a heritage preservation methodology in order to guide managers, associations and institutions in order to make restoration processes inclusive, as far as possible.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectPreservação do patrimônio culturalpt_BR
dc.subjectParticipação socialpt_BR
dc.subjectRestauração participativapt_BR
dc.subjectTeoria contemporânea da restauraçãopt_BR
dc.subjectApropriação patrimonialpt_BR
dc.subjectPreservation of cultural heritagept_BR
dc.subjectSocial participationpt_BR
dc.subjectParticipatory restorationpt_BR
dc.subjectContemporary theory of restorationpt_BR
dc.subjectSocial appropriationpt_BR
dc.titleA restauração participativa como metodologia de preservação do patrimônio cultural: um estudo relacional entre Brasil e Françapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.description.resumoEsta tese busca ressignificar a noção de restauração apresentando o conceito de restauração participativa como uma metodologia de preservação do patrimônio cultural, por meio de um estudo relacional entre os contextos Brasil e França. Esta pesquisa se origina de diversas lacunas que permeiam em torno da participação social. Participar no âmbito patrimonial representa estar integrado, fazer parte e compartilhar, sejam ideias, experiências, saberes-fazeres ou intenções em prol de um principal objetivo: a salvaguarda do patrimônio cultural para esta geração e para as próximas. As práticas participativas, geralmente, são incentivadas por meio de políticas participativas que proporcionam reuniões, conferências e um contato direto entre gestores e o público interessado, ou seja, um compartilhamento de ideias. Mediante exemplos práticos, se busca identificar diferentes parâmetros, modalidades e categorias participativas. Para o desenvolvimento destas análises, foi utilizado como metodologia o método histórico, que conduziu esta pesquisa de modo a compreender todas as ações ocorridas no passado e, o principal instrumento de análise foi a realização de entrevistas com os atores-chaves, que direcionaram as suas participações em cada objeto de estudo. Todas as informações coletadas nas fontes orais foram cruzadas com os documentos e as bibliografias utilizadas. Como resultado, foi possível atribuir pelo menos seis categorias da restauração participativa, sendo, no Brasil: a restauração participativa provocada — na Praça da Alfandega (Porto Alegre/Brasil); a restauração participativa voluntária — a Antiga Igreja de São Miguel (Dois Irmãos/Brasil), e a Antiga Escola Militar (Rio Pardo/Brasil); a restauração participativa de fato — Terreiro Omo Ilê Agboulá (Itaparica/Brasil). Na França, foi possível observar: a restauração participativa concedida — Cité Internationale de la Gastronomie et du Vin (Dijon/França); a restauração participativa por mecenato — quadro “La Descente de Croix” (Gissey-sous-Flavigny/ França), e estatua “Saint-Jean” (Saint-Omer/França); a restauração participativa em rede — no Castelo Pontus de Tyard (Bissey-sur-Fley/França). Por meio das análises desenvolvidas, foi possível identificar os principais participantes categorizados por grupo de interessados ou stakeholders, sendo eles, o agenciador (geralmente o poder público), o quadro técnico, o investidor, a comunidade local e a comunidade em geral. Desta forma, todas as ações participativas, em suma, foram observadas nas diferentes etapas da restauração, permeando entre a pesquisa e identificação, consulta prévia ou préprojeto, a elaboração do projeto, a busca pelo financiamento, a participação na intervenção da restauração e, por fim, na pós-restauração. No que se refere às motivações, foi possível identificar pelo menos cinco indicadores que impulsionaram a participação social, sendo eles: o território e o contexto — político, social e 11 econômico; o reconhecimento do patrimônio — significado cultural; as conexões afetivas — emoção patrimonial, memórias (social, individual e coletiva), identidade e coesão social; os valores projetados (individuais e coletivos); pós-restauração (função, uso e retorno). Por fim, através dos dados levantados se busca apresentar a restauração participativa como uma metodologia de preservação do patrimônio de modo a orientar gestores, associações e instituições a fim de tornar os processos de restauração inclusivos, na medida do possível.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Culturalpt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Ferreira, Maria Letícia Mazzucchi
dc.subject.cnpq1SOCIOLOGIApt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples