dc.description.abstract | O presente trabalho versa, a partir dos periódicos O Apóstolo e La Idea Católica, do Brasil e do México, respectivamente, sobre o anticomunismo católico das décadas finais do século XIX. A historiografia especializada consolidou o fato de o fenômeno anticomunista ser característico dos novecentos, com origens na Revolução Russa, ou, na Intentona Comunista de 1935. Entretanto, a partir das contribuições de Malatian (2003) e Secco (2020), é possível afirmar que é um elemento com raízes profundas não apenas na cultura política brasileira, como ocidental. Ademais, pode-se considerar que possui uma “longa duração e surgiu no Brasil antes de qualquer movimento socialista ou comunista” (SECCO, 2020, p. 2). Logo, esta pesquisa visa ampliar as balizas não apenas temporais, mas também geográficas, visto que, é a partir dos oitocentos que o termo "comunismo”, passou a ser vulgarizado (BANDEIRA, 1967) e, no final do século, de acordo com Tavares (1983), é possível identificar “os elementos iniciais que comporão a ideologia antioperária e antissocialista”. | pt_BR |