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dc.creatorDalla Costa, Gustavo Severo
dc.date.accessioned2024-05-14T15:39:46Z
dc.date.available2024-05-14T15:39:46Z
dc.date.issued2023-12-12
dc.identifier.citationDALLA COSTA, Gustavo Severo. Neve, lua & flores: percepção do tempo-espaço e do bem-estar na animação japonesa Rilakkuma e Kaoru. 2023. 143 f. Dissertação (Mestrado em Artes visuais) - Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Centro de Artes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12984
dc.description.abstractFaced with the profusion of negativity, the acceleration of time and the disconnection of people from each other and the environments that surround them, we found in Japanese culture a work that serves as a counterpoint to these issues. The present research aims to understand why and how the Japanese animation series Rilakkuma and Kaoru (Kobayashi, 2019) brings a feeling of well-being, both for us and for the characters in the narrative. Initially, we studied the body's ability to establish a particular perception linked to the senses and the subjectivity. With the support of Pallasmaa (2011), we address the body's communication with its exterior and the need to intensify the appreciation of synesthesia. Sacco (2014) points out the multiple meanings that objects and environments carry for our identity and the concept of subtle materiality, which allows us to feel the multisensory in the animation, a strictly audiovisual medium. We also explore some aspects of Japanese art in order to outline a cultural perception in common with the animation. The tea ceremony, according to the text by Okakura (2017), proposes an ethical and aesthetic model inspired by Buddhist and Taoist religiosity that brought the concepts of impermanence and universal communion to the Japanese reality. Traditional woodcut and haiku poetry emphasize everyday life as the center of attention in Japanese culture, finding beauty in its fleeting details and in nature. Kato (2012) brings together these notions with a perception of time specific to Japan, which is based on the here and now, inspired by the cycles of nature and the change of seasons, which through constant transformation resulted in a focus on the present, or on the parts of the whole. Siqueira and Padovam (2008) categorize the feeling of well-being with objective, subjective and psychological attributes. Due to this subjectivity, we included some works and expressions of our own to share a little of our understanding of well-being and bring the reader closer to our perspective. Bachelard (2012) integrates the notion of objective and subjective well-being in his characterization of refuges, environments necessary for mental and physical shelter and that make up our identity. Next, we analyze the animation Rilakkuma and Kaoru, describing the main characters and incidents that relate to the protagonist Kaoru. We observe that the narrative is made up of relatively independent stories, but which have as their guiding thread the change of seasons and Kaoru on the path to her own well-being. Subsequently, we analyze the concepts of perception, spacetime and well-being in relation to the series. We discovered that the psychological aspects of well-being are involved in Kaoru's narrative arc, with the way in which she raises her self esteem and escapes social pressures. With Okano (2012), we understand the relevance of the Japanese concept of Ma, potential interval, to favor our immersion in the context of the history. This perception is also present in the construction of rhythm and intervals that provide a space for appreciation and expansion of emotions. As a result of the research, we understand that well-being is vast and subjective, requiring a space like Ma that allows us to get closer to the work, being activated by the attention to the here and now, enhanced by the senses, positivity and cultural referencespt_BR
dc.description.sponsorshipSem bolsapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectBem-estarpt_BR
dc.subjectTempo-espaçopt_BR
dc.subjectPercepçãopt_BR
dc.subjectAnimação japonesapt_BR
dc.titleNeve, lua & flores: percepção do tempo-espaço e do bem-estar na animação japonesa Rilakkuma e Kaorupt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3467102493165401pt_BR
dc.description.resumoDiante da profusão da negatividade, da aceleração do tempo e da desconexão das pessoas entre si e com os ambientes que as cercam, encontramos na cultura japonesa uma obra que serve de contraponto a essas questões. A presente pesquisa tem como objetivo compreender as formas e os motivos pelos quais a série de animação japonesa Rilakkuma e Kaoru (Kobayashi, 2019) provoca o sentimento de bem-estar, tanto para nós quanto para os personagens da narrativa. Inicialmente, estudamos a capacidade com que o corpo tem para estabelecer uma percepção particular ligada aos sentidos e à subjetividade. Com o apoio de Pallasmaa (2011), abordamos a comunicação do corpo com seu exterior e a necessidade de intensificarmos a valorização da sinestesia. Sacco (2014) aponta os múltiplos significados que os objetos e ambientes carregam para nossa identidade e o conceito da materialidade sutil, que nos permite sentir o multissensorial na animação, um meio estritamente audiovisual. Exploramos também alguns aspectos da arte japonesa a fim de delinear uma percepção cultural em comum com a animação. A cerimônia do chá, pelo texto de Okakura (2017), propõe um modelo ético e estético inspirado na religiosidade budista e taoísta que conduziu os conceitos de impermanência e da comunhão universal à realidade japonesa. A xilogravura e a poesia do haikai enfatizam o cotidiano como centro da atenção da cultura japonesa, encontrando a beleza na fugacidade de seus detalhes e na natureza. Kato (2012) congrega essas noções com uma percepção de tempo própria ao Japão, que se fundamenta no aqui e agora, inspirada nos ciclos da natureza e na mudança das estações, que pela transformação constante resultaram no foco ao presente, ou nas partes do todo. Siqueira e Padovam (2008) categorizam o sentimento de bem-estar com atributos objetivos, subjetivos e psicológicos. Devido a essa subjetividade, incluímos algumas obras e expressões de nossa autoria para compartilhar um pouco de nossa compreensão de bem-estar e aproximar o leitor de nossa perspectiva. Bachelard (2012) integra a noção de bem-estar objetivo e subjetivo em sua caracterização dos refúgios, ambientes necessários para um acolhimento mental e físico e que compõem nossa identidade. Na sequência, analisamos a animação Rilakkuma e Kaoru, descrevendo os principais personagens e incidentes que se relacionam com a protagonista Kaoru. Observamos que a narrativa é composta por histórias relativamente independentes, mas que têm como fio condutor a mudança das estações e de Kaoru à caminho de seu próprio bem-estar. Posteriormente, analisamos os conceitos de percepção, tempo-espaço e bem-estar em relação à série. Descobrimos que os aspectos psicológicos do bem-estar estão envolvidos com o arco narrativo de Kaoru, com a maneira com que ela eleva sua autoestima e escapa das pressões sociais. Com Okano (2012), entendemos a relevância do conceito japonês de Ma, intervalo potencial, para favorecer nossa imersão no contexto da história. Essa percepção também está presente na construção do ritmo e dos intervalos que fornecem um espaço próprio de apreciação e expansão das emoções. Como resultado da pesquisa, compreendemos que o bem-estar é vasto e subjetivo, necessitando de um espaço como o Ma que permita nossa aproximação, sendo ativado pela atenção ao aqui e agora, potencializado pelos sentidos, pela positividade e pelas referências culturais.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Senna, Nádia da Cruz
dc.subject.cnpq1ARTESpt_BR


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