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dc.creatorRau, Raquel
dc.creatorMenasche, Renata
dc.date.accessioned2024-07-04T11:53:57Z
dc.date.available2024-07-04T11:53:57Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationRAU, Raquel; MENASCHE, Renata. A construção social da dicotomia natureza e cultura e sua influência no fortalecimento do sistema agroalimentar hegemônico. In: ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, 25, 2023. Anais... Pelotas: UFPel, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13423
dc.description.abstractAs trágicas enchentes que, em setembro de 2023, atingiram as regiões dos Vales do Taquari e do Caí, no Rio Grande do Sul, deixaram um rastro de destruição, sendo já contabilizadas 42 mortes e 46 pessoas desaparecidas. As indústrias locais também foram fortemente atingidas, o impacto econômico das inundações é uma séria preocupação, muitas enfrentam perdas substanciais que podem resultar em demissões em massa (EXAME, 2023). O que dizer? Está acontecendo. Não é mais um aviso de ecologistas alarmistas, não é mais um aviso de futuro, não é mais nas calotas polares, é aqui, com o meu conhecido, com o meu vizinho, com o meu amigo, é uma realidade concreta acontecendo agora. Ao ter-se colocado no centro das relações que permeiam a vida, o homem moderno ocidental defronta-se com seus próprios fantasmas: mudanças climáticas, perda de biodiversidade, insegurança alimentar, escassez de recursos, extinção de espécies – incluindo o humano (MARRAS, 2014). O ocidental moderno buscou dominar a natureza na tentativa de solucionar problemas cuja origem não residem nela, mas sim na sua própria conduta social, política e econômica. Nesse modo de viver, o homem moderno se atribuiu direito pleno em detrimento dos não humanos e em detrimento dos humanos entendidos por ele como menos civilizados. O domínio sobre a natureza se deu, sobretudo, na produção de alimentos, a partir de insumos agrícolas e tecnologia de alimentos foi possível produzir quase tudo, em quase todos os lugares, enquanto agrotóxicos, transgênicos e aditivos químicos são cada vez mais consumidos (FISCHLER, 1995). Tal modo de viver tem um alto custo para o consumidor que se dá na falta de saúde do corpo, do meio ambiente e das relações sociais de trabalho e renda. De outra forma, é possível dizer que, o atual sistema alimentar hegemônico não cumpre com seu papel: alimentar a população. Ao contrário, “mata”, seja promovendo mudanças climáticas, pobreza, desigualdades sociais ou doenças ao invés de saúde. Mas o que há de interessante nessa constatação é que isso não é um segredo. Ao menos em parte, é sabido que os alimentos estão contaminados com agrotóxicos e que os industrializados contêm uma imensa lista de aditivos químicos, ambos prejudiciais à saúde. A pergunta então é: o que faz com que a população continue a consumir alimentos que potencialmente prejudicam a vida e produzem morte?pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectNatureza e culturapt_BR
dc.subjectSistema agroalimentarpt_BR
dc.titleA construção social da dicotomia natureza e cultura e sua influência no fortalecimento do sistema agroalimentar hegemônicopt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR


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