dc.description.abstract | O manejo da obesidade demanda uma abordagem abrangente, que inclui cirurgias, medicamentos e mudanças no estilo de vida (LOPES et al., 2021). Nessa última perspectiva, o exercício físico se destaca como estratégia eficaz para controlar o ganho de peso não saudável e lidar com a epidemia de sobrepeso e obesidade (LEITZMANN, 2017). No entanto, pessoas com obesidade
frequentemente enfrentam desafios relacionados à motivação e falta de tempo para se exercitar (BAILLOT et al., 2021). Uma alternativa para superar essas barreiras é a adoção de modelos de treinamento alternativos, enfocando sessões dinâmicas e de menor duração. O crosstraining se destaca como uma abordagem que combina várias atividades e grupos musculares, que otimiza o gasto de energia e contribui para a redução sustentável de peso, adesão ao exercício e prevenção de lesões (FEITO et al., 2018). Estudo prévio monstrou que mulheres obesas submetidas a treinamento de alta intensidade por 10 meses, com sessões de 20 a 40 minutos, obtiveram diversos benefícios, como recomposição corporal e melhora nos parâmetros metabólicos
(BATRAKOULIS et al., 2018). No entanto, a maioria dos estudos que avaliam o impacto do crosstraining na obesidade é experimental e conduzido em ambientes controlados (DU; WANG, 2023; KONG et al., 2016; SMITH-RYAN et al., 2016). Para compreender melhor os efeitos do crosstraining na gestão da obesidade, é fundamental considerar também o que ocorre em ambientes do "mundo real" (LUNT et al., 2014; WU; DAVIS-AJAMI; LU, 2019), pois isso permitiria fornecer recomendações mais aplicáveis às demandas cotidianas. Portanto, este estudo teve como objetivo descrever as respostas psicofisiológicas de mulheres obesas em sessões de crosstraining. | pt_BR |