dc.creator | Santos, Tereza Cristina Barbosa Duarte dos | |
dc.date.accessioned | 2024-08-09T20:26:58Z | |
dc.date.available | 2024-08-09 | |
dc.date.available | 2024-08-09T20:26:58Z | |
dc.date.issued | 2023-08-17 | |
dc.identifier.citation | SANTOS, Tereza Cristina Barbosa Duarte dos. Educação como estratégia de subversão de presenças (in)visibilizadas: uma etnografia do entrelugar como (re)existência da negritude. Orientadora: Louise Prado Alfonso. 2023. 201f. Tese (Doutorado em Antropologia) - Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13757 | |
dc.description.abstract | The thesis brings a reflection, based on the theoretical and methodological references of Anthropology, on the aggressions resulting from structural racism, suffered by black women in society, and the mirroring of these dynamics in academic spaces, considering mainly the context of the city of Pelotas-RS and region. The denial of black women's intellectuality, culture, religion and body still reverberates, associating it with an identity linked to objectification, hypersexualization, servitude. In this sense, the inbetween (Bhaba, 2010) refers to resistance to the naturalization of the invisibility of this black woman in academia, giving new meaning to this presence and producing the construction of other subjectivities. The legacy of the slavery period, and of a postabolition period without an inclusion project that would provide minimum conditions for a dignified life for the black population, made the journey of this group arduous and at times similar to the conditions experienced during the period of captivity. In this way, starting from the plot between the field and the lived experience, I problematize absences and violence present in the academic context, as a reflection of our society. To this end, I consider in writing not only the current context, but memories, connections with other social actors throughout my life and academic trajectory. The core of this text is supported by reports from male and female interlocutors and data from research carried out on social networks such as Facebook, Instagram and Twitter, considering the pandemic scenario (COVID-19). In this way, thinking about the continuity of our stories, and the need to materialize the discussions arising from the research, I produced an ethnographic video about the perception of black women of different age groups, and their experiences in higher education institutions, considering the construction of their place(s) in the academic space, associating poetry, music and the spiritual legacy of the black population through the prayers of the Cabinda Nation. This ethnography, constructed collectively, was intertwined through these narratives, having in common resistance, permanence strategies and the importance of their support networks, as determinants for them to continue on their academic and professional trajectories. The documentary whose title is: “Airi: from tumbeiro to academia”, is intended to exalt the ancestral journey of resilience of black people, and that it is through it, and through changes in the field of possibilities (Velho, 2003) that education provides, that we are fighting for our place as intellectuals. The discussions present in the text of the thesis corroborate the thoughts of black authors, such as Almeida (2019), Kilomba (2019), Moreira (2019), Munanga (2005), Ribeiro (2019) among others. | pt_BR |
dc.description.abstract | La tesis trae una reflexión, basada en los referentes teóricos y metodológicos de la Antropología, sobre las agresiones derivadas del racismo estructural que sufren las mujeres negras en la sociedad, y el reflejo de estas dinámicas en los espacios académicos, considerando principalmente el contexto de la ciudad de Pelotas. -RS y región. Aún resuena la negación de la intelectualidad, la cultura, la religión y el cuerpo de las mujeres negras, asociándolas a una identidad ligada a la cosificación, la hipersexualización y la servidumbre. En este sentido, lo intermedio (Bhaba, 2010) refiere a la resistencia a la naturalización de la invisibilidad de esta mujer negra en la academia, resignificando esta presencia y produciendo la construcción de otras subjetividades. El legado del período esclavista, y de un período post-abolición sin un proyecto de inclusión que proporcionara condiciones mínimas para una vida digna a la población negra, hizo que el camino de este grupo fuera arduo y en momentos similar a las condiciones vividas durante el período. de cautiverio. De esta manera, a partir de la trama entre el campo y la experiencia vivida, problematizo las ausencias y las violencias presentes en el contexto académico, como reflejo de nuestra sociedad. Para ello, considero al escribir no sólo el contexto actual, sino recuerdos, conexiones con otros actores sociales a lo largo de mi vida y trayectoria académica. El núcleo de este texto está sustentado en relatos de interlocutores masculinos y femeninos y en datos de investigaciones realizadas en redes sociales como Facebook, Instagram y Twitter, considerando el escenario de pandemia (COVID-19). De esta manera, pensando en la continuidad de nuestras historias y en la necesidad de materializar las discusiones surgidas de la investigación, produje un video etnográfico sobre la percepción de las mujeres negras de diferentes grupos de edad y sus experiencias en las instituciones de educación superior, considerando la construcción de su(s) lugar(es) en el espacio académico, asociando la poesía, la música y el legado espiritual de la población negra a través de las oraciones de la Nación Cabinda. Esta etnografía, construida colectivamente, se entrelazó a través de estas narrativas, teniendo en común la resistencia, las estrategias de permanencia y la importancia de sus redes de apoyo, como determinantes para continuar en sus trayectorias académicas y profesionales. El documental cuyo título es: “Airi: de tumbeiro a la academia”, pretende exaltar el camino ancestral de resiliencia de los negros, y que es a través de él, y a través de cambios en el campo de posibilidades (Velho, 2003), que la educación establece, que estamos luchando por nuestro lugar como intelectuales. Las discusiones presentes en el texto de la tesis corroboran el pensamiento de autores negros, como Almeida (2019), Kilomba (2019), Moreira (2019), Munanga (2005), Ribeiro (2019), entre otros. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Violência presença invisibilizada | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.subject | Feminismo negro | pt_BR |
dc.subject | Racism(s) | pt_BR |
dc.subject | Violence | pt_BR |
dc.subject | Invisible presence | pt_BR |
dc.subject | Education | pt_BR |
dc.subject | Black feminism | pt_BR |
dc.title | Educação como estratégia de subversão de presenças (in)visibilizadas: uma etnografia do entrelugar como (re)existência da negritude | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.description.resumo | A tese traz uma reflexão, a partir dos referenciais teóricos e metodológicos da Antropologia, sobre as agressões decorrentes do racismo estrutural, sofridas por mulheres negras na sociedade, e o espelhamento dessas dinâmicas em espaços acadêmicos, considerando principalmente o contexto da cidade de Pelotas-RS e região. A negação da intelectualidade, da cultura, religião e do corpo da mulher negra, ainda reverberam, associando a uma identidade ligada à objetificação, hipersexualização, servidão. Nesse sentido o entrelugar (Bhaba, 2010) refere-se à resistência a naturalização da invisibilidade dessa mulher negra na academia, ressignificando essa presença e produzindo a construção de outras subjetividades. A herança do período escravocrata, e de um pós-abolição sem um projeto de inclusão que proporcionasse condições mínimas de uma vida digna para a população negra, tornou a caminhada deste grupo árdua e por vezes análogas as condições vividas no período do cativeiro. Deste modo, partir da trama entre o campo e o vivido, problematizo ausências e violências presentes no contexto acadêmico, como um reflexo da nossa sociedade. Para tanto, considero na escrita não apenas o contexto atual, mas memórias, conexões com outros atores sociais ao longo de minha vida e trajetória acadêmica. O cerne deste texto está amparado em relatos de interlocutores e interlocutoras e em dados de pesquisas realizadas em redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter, considerando o cenário pandêmico (COVID-19). Dessa maneira, pensando sobre a continuidade de nossas histórias, e da necessidade de materializar as discussões oriundas da pesquisa, produzi um vídeo etnográfico sobre a percepção de mulheres negras de diferentes faixas etárias, e suas vivências em Instituições de ensino superior, considerando a construção de seu(s) entrelugar(es) no espaço acadêmico, associando a poesia, música e o legado espiritual da população negra através das rezas da Nação Cabinda. Essa etnografia, construída coletivamente, foi sendo entrelaçada através dessas narrativas, tendo em comum a resistência, estratégias de permanência e a importância das suas redes de apoio, como determinantes para que seguissem em suas trajetórias acadêmicas e profissionais. O documentário cujo título é: “Airi: do tumbeiro a academia”, tem a intenção de exaltar a caminhada ancestral de resiliência do povo negro, e que é através dela, e de mudanças no campo de possibilidades (Velho, 2003) que a educação proporciona, que estamos lutando pelo nosso lugar enquanto intelectuais. As discussões presentes no texto da tese, corroboram com pensamentos de autores e autoras negros/as, como Almeida (2019), Kilomba (2019), Moreira (2019), Munanga (2005), Ribeiro (2019) entre outros. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Antropologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Alfonso, Louise Prado | |
dc.subject.cnpq1 | ANTROPOLOGIA | pt_BR |