Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creatorFonseca, Eder Ribeiro
dc.date.accessioned2024-08-09T20:39:10Z
dc.date.available2024-08-09
dc.date.available2024-08-09T20:39:10Z
dc.date.issued2024-02-26
dc.identifier.citationFONSECA, Eder Ribeiro. Roça Quilombola: (Re)Existência secular das Comunidades Quilombolas no Rio Grande do Sul. (Dissertação) PPGAnt - Área de Concentração: Antropologia Social e Cultural - Linhas de Pesquisa de Comunidade, Rede e Performance & de Sociedade, Ambiente e Territorialização. (Oror. Cláudio Baptista Carle), ICH- UFPel, Pelotas, 2024, 80f.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13760
dc.description.abstractThe text I present is about the dissertation involvement, in the change from oral to written languages, in the PPGAnt (Postgraduate Program in Anthropology), in the Area of Concentration: Social and Cultural Anthropology, in the lines of Research Community, Network and Performance and Society, Environment and Territorialization. The universe of black ancestry, of quilombos in Brazil, is marked by oraliture and here we convert it into textuality. The dissertation deals with the process of involvement of quilombola communities in the south of the state of Rio Grande do Sul, in the constitution of Roça Quilombola. Action that is the result of a historical perspective of the quilombolas, who have been establishing themselves in the Pelotas region for at least 300 years, as a form of multi-century resistance to the devastating actions of agriculture and overt cattle raising in the capitalist form. An action that we consider devastating and was established with the penetration of Europeans, initially the Spanish with the obvious raising of cattle and later with the establishment of agricultural monocultures. Devastating action, which always had a quilombola counterpoint. Resistance in the forms of planting and raising small groups of animals, with controlled management of territories, carried out by small rural producers and especially quilombolas, which this investigation is dedicated to elucidating. The study is the result of attentive listening to representatives of quilombola communities, from the region of former Pelotas, today marked by several different municipalities. The interaction, which I, as a quilombola, with higher education in the study area of Roça Quilombola, can place in this broad context of the doing/being of quilombolas, in southern Brazil. Anthropological action, which is marked by listening, interaction, and densified writing, makes it possible to present these results. The study shows how the Afro-centered perspective, brought and maintained by ancestry, can be clearly identified in African cosmogonic manifestations in Brazil (known as religions of African origin). They identify the meanings of the production of Roça Quilombola, as important for the maintenance of thought and connection with an Afro-centered ancestry of existence. This Afrocentricity presents itself in the planting and harvesting process in many ways, but here I focused on the production of healing herbs. Potions linked to sister entities, which are plants and with which, as quilombolas, we live and communicate in the act of perpetuating existence, on the material plane and in the re-presentation of the driving forces of existence, on the immaterial plane. The variations and their forces, linked to ancestral entities, are presented here, considering the values expressed in these forces. Roça Quilombola is a community in interaction with the quilombolas, an interaction marked by ancestry, of the various entities of force, which constitute it and which I show here to the extent of the nonrevelation of secrets, which must be preserved and which are not presented, nor as text nor as expression.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectPráticas ancestraispt_BR
dc.subjectBotânica quilombolapt_BR
dc.subjectResistência negrapt_BR
dc.subjectOrixáspt_BR
dc.subjectErvas medicinaispt_BR
dc.subjectAncestral practicespt_BR
dc.subjectQuilombola botanypt_BR
dc.subjectBlack resistancept_BR
dc.subjectOrixáspt_BR
dc.subjectMedicinal herbspt_BR
dc.titleRoça Quilombola: (re) existência secular das Comunidades Quilombolas no Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.description.resumoO texto que apresento é sobre o envolvimento dissertativo, na alteração das linguagens orais para a escrita, no PPGAnt (Programa de Pós-Graduação em Antropologia), na Área de Concentração: Antropologia Social e Cultural, nas linhas de Pesquisa Comunidade, Rede e Performance e Sociedade, Ambiente e Territorialização. O universo da ancestralidade negra, dos quilombos no Brasil é marcado pela oralitura e aqui convertemos em textualidade. A dissertação trata sobre o processo de envolvimento, de comunidades quilombolas no sul do estado do Rio Grande do Sul, na constituição da Roça Quilombola. Ação que é fruto de uma perspectiva histórica dos quilombolas, que vem se estabelecendo na região de Pelotas, há pelo menos 300 anos, como forma de resistência multissecular as ações devastadoras da agricultura e criação ostensiva de gado na forma capitalista. Ação que consideramos devastadora e se estabelece com a penetração dos europeus, inicialmente os espanhóis com a criação de gado de forma ostensiva e depois com o estabelecimento de monoculturas agrícolas. Ação devastadora, que sempre tiveram o contraponto quilombola. Resistência nas formas de plantio e criação de grupos pequenos de animais, com o manejo controlado dos territórios, realizado pelos pequenos produtores rurais e em especial os quilombolas, que essa investigação se dedica em elucidar. O estudo é fruto de uma escuta atenta de representantes de comunidades quilombolas, da região da antiga Pelotas, hoje marcada por vários municípios diferentes. A interação, que eu como quilombola, com formação superior na área de estudo da Roça Quilombola, pode inscrever nesse contexto amplo do fazer/ser dos quilombolas, no sul do Brasil. A atuação antropológica, que é marcada pela escuta, pela interação, pela escrita densificada, possibilita apresentar esses resultados. O estudo mostra como a perspectiva afrocentrada, trazida e mantida pela ancestralidade, que pode ser identificada de maneira evidente, nas manifestações cosmogônicas africanas no Brasil (conhecidas como religiões de matriz africana). Identificam os sentidos da produção da Roça Quilombola, como marcante para a manutenção do pensamento e ligação com uma ancestralidade afrocentrada da existência. Essa afrocentricidade se apresenta no processo de plantio e colheita, de muitas formas, mas que aqui foquei na produção de ervas de cura. Poções ligadas às entidades irmãs, que são as plantas e com as quais, como quilombolas convivemos e nos comunicamos no ato de perpetuação da existência, no plano material e na reapresentação das forças condutoras da existência, no plano imaterial. As variações e suas forças, ligadas as entidades ancestrais, são aqui apresentadas, considerando os valores expressos nessas forças. A Roça Quilombola é uma comunidade em interação com os quilombolas, interação marcada pela ancestralidade, das várias entidades de força, que a constituem e que aqui mostro na medida da não revelação dos segredos, que devem ser preservados e que não são apresentados, nem como texto nem como expressão.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Carle, Cláudio Baptista
dc.subject.cnpq1ANTROPOLOGIApt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem