Show simple item record

dc.creatorPortela, Dariane Lima
dc.date.accessioned2024-11-05T23:26:09Z
dc.date.available2024-11-05T23:26:09Z
dc.date.issued2024-04-29
dc.identifier.citationPORTELA, Dariane Lima. Medicalização, biopolítica e subjetivação: interseções entre os princípios da Gestão Autônoma da Medicação e a pandemia de Covid 19. Orientadora: Janaína Quinzen Willrich. 2024. 135 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14478
dc.description.abstractThe COVID-19 pandemic served as a catalyst for the intensification of the medicalization process, expanding the role of medical institutions in regulating the mental health of the population. In the field of health, there is an incessant production of rationalities that involves not only the management of life at the population level but also the management of individualized and qualified life. This study aimed to problematize the biopolitics of medicalization in the subjectivation processes of people who experienced the Autonomous Medication Management (GAM). It is a qualitative research conducted through discursive interviews and documentary analysis. Eight interviews were conducted with individuals (current and former users of mental health services) who were familiar with GAM, as well as the analysis of GAM guides from five of these participants. Data collection took place between December 2022 and November 2023. The interviews were recorded and stored digitally, manually transcribed, and totaled 70 pages of content. Questioning the use of medication opens space for de-medicalization, transforming support groups into places of welcome, collective strengthening, and recognition of subjects and their rights. This represents a step towards democratization through the production of life. The intersection between Autonomous Medication Management and the COVID-19 pandemic provides a rich context for reflecting on the phenomena of medicalization, biopolitics, and subjectivation. By proposing a collaborative and empowering approach to managing psychiatric medications, it challenges traditional paradigms of medicalization, emphasizing the autonomy and participation of individuals in their treatment. It is essential to reflect that the pandemic highlighted urgent issues regarding mental health, revealing complex dynamics of power and control over bodies and populations.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectServiços de saúde mentalpt_BR
dc.subjectMedicalizationpt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.subjectMental health servicespt_BR
dc.titleMedicalização, biopolítica e subjetivação: interseções entre os princípios da Gestão Autônoma da Medicação e a pandemia de Covid 19pt_BR
dc.title.alternativeMedicalization, Biopolitics, and Subjectivation: Intersections between the Principles of Autonomous Medication Management and the Covid-19 Pandemicpt_BR
dc.title.alternativeMedicalización, biopolítica y subjetivación: intersecciones entre los principios de la Gestión Autónoma de la Medicación y la pandemia de Covid 19pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-1409-1823pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1807387210201802pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2215571952877438pt_BR
dc.description.resumoA pandemia de Covid-19 funcionou como um catalisador para a intensificação do processo de medicalização, ampliando o papel das instituições médicas na regulação da saúde mental da população. Observa-se, no campo da saúde, uma incessante produção de racionalidades que envolve não apenas a gestão da vida em nível populacional, mas também a gestão da vida individualizada e qualificada. Este estudo se propôs a problematizar a biopolítica da medicalização nos processos de subjetivação de pessoas que vivenciaram a Gestão Autônoma da Medicação (GAM). Trata-se de uma pesquisa qualitativa conduzida por meio de entrevistas discursivas e análise documental. Foram realizadas 8 entrevistas com pessoas (usuários e ex-usuários de serviços de saúde mental) que já haviam conhecido a Gestão Autônoma da Medicação (GAM), bem como a análise de guias GAM de cinco desses participantes. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2022 e novembro de 2023. As entrevistas foram gravadas e armazenadas digitalmente, foram transcritas manualmente e totalizaram 70 páginas de conteúdo. Questionar o uso de medicação abre espaço para a desmedicalização, transformando grupos de suporte em locais de acolhimento, fortalecimento coletivo e reconhecimento dos sujeitos e seus direitos. Isso representa um passo em direção à democratização por meio da produção de vida. A interseção entre a Gestão Autônoma da Medicação e a pandemia de COVID-19 oferece um contexto rico para refletir sobre os fenômenos da medicalização, biopolítica e subjetivação. Ao propor uma abordagem colaborativa e empoderadora no manejo de medicações psiquiátricas, desafia os paradigmas tradicionais de medicalização, enfatizando a autonomia e a participação dos indivíduos em seu tratamento. Torna-se fundamental a reflexão de que a pandemia trouxe à tona questões urgentes sobre saúde mental, revelando dinâmicas complexas de poder e controle sobre corpos e populações.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Willrich, Janaína Quinzen
dc.subject.cnpq1ENFERMAGEMpt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record