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Estruturação temporal de assembleias de borboletas frugívoras no extremo sul do Brasil: uma avaliação em longo prazo
dc.creator | Moraes, Taiane Schwantz de | |
dc.date.accessioned | 2024-11-13T23:10:32Z | |
dc.date.available | 2024-11-13T23:10:32Z | |
dc.date.issued | 2021-01-29 | |
dc.identifier.citation | SCHWANTZ, Taiane. Estruturação temporal de assembleias de borboletas frugívoras no extremo sul do Brasil: uma avaliação em longo prazo. 2021. 48 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14558 | |
dc.description.abstract | Ecological interactions and geographical gradients are among the most important factors that shape communities structure, determinig their diversity patterns and spatio-temporal distribution. Changes in the latitudinal gradient determines variations in climatic variables, like temperature and precipitation rates, and these variables are important to several organisms, changing their seasonal patterns in activity. Research involving temporal distribution patterns and insect seasonality is still scarce, especially related to long-term assessments in subtropical regions. The aim of this study was to verify seasonality patterns in the structuring of fruit-feeding butterfly assemblages through five years of samples in Restinga forests in the extreme south of Brazil. It is expected that the seasonality, given to temperature changes among seasons, will influences the temporal distribution patterns of fruit-feeding butterfly assemblages, and that the diversity parameters are positively correlated to this variable, registering: (i) greater richness, abundance and diversity of fruit-feeding butterflies in the hottest seasons (summer and spring) and smaller on the coldest ones (autumn and winter); (ii) and that a different species composition be recorded for each season. Data were collected monthly between December 2014 and November 2019. Summer was the season that registered the greatest abundance (N) and richness (S), with N = 1,057 and S = 24, followed by spring (N = 400; S = 20), autumn (N = 376; S = 20) and winter (N = 72; S = 12). Peaks of both parameters occur mainly in January and February, with the lowest values recorded in winter. Surprisingly, spring and winter were the least diverse seasons in the extreme south of Brazil, due to its high dominance. Spring and winter had the same species composition, and the other seasons were different to each other. The patterns of alpha diversity were drive by means of temperature; whereas to the beta diversity, high temperatures and less accumulated precipitation had a positive association with the summer composition; but the interaction between both high rainfall rates and humidity has a negative influence on spring and winter abundance variations. Most indicator species were associated with summer. In the present study, new patterns were presented on the understanding of the temporal distribution and seasonality of the fruit-feeding butterfly assemblages for the subtropical region. The studied region is the southernmost portion studied in South America and presents a more pronounced seasonality than other locations studied in Brazil. Studying and understanding the patterns of temporal distribution of fruit-feeding butterflies is important because it serves as a basis for many other studies. By performing long time series work, we are able to understand more deeply what is going on in the communities, understanding processes that may be generating the observed patterns, in addition to observing fluctuations in these patterns over time and being able to make associations with climatic events, as well as emerging climate change. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Outros | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Distribuição temporal | pt_BR |
dc.subject | Sazonalidade de insetos | pt_BR |
dc.subject | Nymphalidae | pt_BR |
dc.subject | Região subtropical | pt_BR |
dc.title | Estruturação temporal de assembleias de borboletas frugívoras no extremo sul do Brasil: uma avaliação em longo prazo | pt_BR |
dc.title.alternative | Temporal structuring of fruit-feeding butterflies assemblages in the extreme south of Brazil: a long-term evaluation | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0001-7119-914X | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6975686100070180 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0001-6414-9216 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6722497708487528 | pt_BR |
dc.description.resumo | Interações ecológicas e gradientes geográficos estão dentre os fatores mais importantes na estruturação de uma comunidade, sendo capazes de moldar seus padrões de diversidade e distribuição espaço-temporal. Juntamente com a mudança latitudinal, ocorrem mudanças em variáveis climáticas importantes para a atividade de diversos organismos e isso tende a gerar padrões de atividade sazonais em diferentes espécies. Pesquisas envolvendo padrões de temporais de diversidade e sazonalidade de insetos ainda são escassas, principalmente em se tratando de avaliações de longo prazo e em regiões subtropicais. O objetivo do presente estudo foi verificar padrões de sazonalidade na estruturação de assembleias de borboletas frugívoras ao longo de cinco anos em Matas de Restinga no extremo sul do Brasil. Espera-se que a sazonalidade dada pelas mudanças de temperatura entre as estações do ano influencie os padrões de distribuição temporal das assembleias de borboletas frugívoras, e que os parâmetros de diversidade sejam positivamente correlacionados à essa variável, registrando: (i) maior riqueza, abundância e diversidade de borboletas frugívoras nas estações quentes (verão e primavera) e menores nas frias (outono e inverno); (ii) e que se registre uma composição de espécies distinta para cada uma das estações do ano dado à região apresentar quatro estações bem definidas. Os dados foram coletados mensalmente entre dezembro de 2014 e novembro de 2019. O verão foi a estação que registrou maior riqueza e abundância, com N = 1.057 e S = 24 ; seguido pela primavera (N = 400; S = 20); outono (N = 376; S = 20); e inverno (N = 72; S = 12). Surpreendentemente, a primavera foi, juntamente com o inverno, a estação menos diversa do extremo sul do Brasil, devido à alta dominância encontrada nessa estação. Primavera e inverno tiveram composição de espécies iguais, com as demais estações com composições distintas. Para diversidade alfa, os padrões foram determinados apenas pelas médias de temperatura; enquanto que para a diversidade beta, altas temperatura e menor precipitação acumulada tiveram associação positiva com a composição do verão; mas a interação entre alta precipitação e umidade causam uma influência negativa na variação de abundâncias da primavera e do inverno. A maioria das espécies indicadoras foram associadas ao verão. No presente, estudo foram evidenciados novos padrões sobre o entendimento da distribuição temporal e sazonalidade das assembleias de borboletas frugívoras para a região subtropical. A região do estudo foi a porção mais austral estudada na América do Sul e, possivelmente, apresenta sazonalidade mais pronunciada que as demais localidades estudadas no Brasil. Executando trabalhos de longas séries temporais, conseguimos compreender mais a fundo o que se passa nas comunidades, compreendendo processos que possam estar gerando os padrões observados, além de observar flutuações nesses padrões ao longo do tempo e poder fazer associações com eventos climáticos, bem como às emergentes mudanças climáticas. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS BIOLOGICAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Iserhard, Cristiano Agra | |
dc.subject.cnpq1 | BIOLOGIA GERAL | pt_BR |