Avaliar a imunidade passiva em potros descendentes de éguas vacinadas contra Lawsonia Intracellularis

Abstract

A equinocultura é um dos setores que regem de forma positiva ao agronegócio, sendo fundamental para a economia brasileira. Atualmente, estima-se que o rebanho equino seja de ~5,5 milhões de cabeças, sendo o quarto maior do mundo. O mercado movimenta R$ 16 bilhões anualmente e emprega aproximadamente 600 mil trabalhadores diretos e 3 milhões indiretos (Estudo do Complexo do Agronegócio Cavalo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo, Esalq/SP). A produtividade da pecuária está diretamente relacionada à saúde e bem estar animal, sendo estes suscetíveis a doenças infecciosas. A baixa produtividade implica em perdas econômicas, restrições comerciais e redução do valor de mercado (DEHOVE et al., 2012). Lawsonia intracellularis é uma bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória, que tem sido relatada em todo o mundo como um patógeno emergente em equinos (BOHLIN et al., 2019). Trata-se do agente causador da Enteropatia Proliferativa, doença que afeta potros. Os sinais clínicos da infecção são inespecíficos e incluem anorexia, febre, letargia, depressão e edema (LAVOIE et al., 2000).