| dc.description.abstract | O ambiente escolar é um espaço propício para o desenvolvimento das habilidades sociais das crianças, especialmente na educação infantil, no entanto, crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem não desenvolver estas habilidades de maneira natural (BRASILEIRO; PEREIRA, 2018) e, por isso, é necessário desenvolver estratégias para que estas crianças aprendam estas habilidades. Dentre as possíveis estratégias a serem adotadas, destacam-se a Intervenção Mediada por Pares (IMP) e a Videomodelação como Práticas Baseadas em Evidências (PBE). A IMP caracteriza-se como uma estratégia na qual os pares são treinados para oferecerem suporte e oportunidades para que a criança-alvo pratique a habilidade que está sendo desenvolvida (ODOM, 2019). Esta abordagem, além de apresentar bons resultados no desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com TEA (CRESPO, 2020; BAMBARA et al., 2021), também tem demonstrado impactos positivos nos pares (ODOM, 2019), o que vai ao encontro do conceito de educação inclusiva, a qual deve ser para todos. Uma explicação para resultados promissores da Videomodelação em crianças com TEA é o fato de que pessoas com este transtorno tendem a responder melhor à estímulos visuais (GONZÁLEZ, 2019). Além disso, a utilização de vídeos é uma ferramenta acessível e permite que o aprendiz veja a execução da habilidade tantas vezes quantas forem necessárias (LOBATO; NOGUEIRA; SANTOS, 2018). Ainda que a IMP e a Videomodelação sejam PBEs com resultados consistentes, ainda há pouca produção sobre o efeito de ambas as intervenções no ambiente da educação infantil brasileira (BASTOS et al., 2018; CARVALHO et
al., 2016), por isso, esta pesquisa teve como objetivo analisar os efeitos de uma IMP combinada com Videomodelação nas respostas de comunicação/interação social de uma criança com TEA que frequenta a pré-escola da rede regular de ensino da cidade de Pelotas/RS. | pt_BR |
