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Mercantilização e contestação no punk brasileiro: o mercado de fanzines nas décadas finais do século XX
dc.creator | Pereira, Bruno Coutinho Lucas | |
dc.creator | Lopes, Aristeu Elisandro Machado | |
dc.date.accessioned | 2024-12-30T16:15:36Z | |
dc.date.available | 2024-12-30T16:15:36Z | |
dc.date.issued | 2024 | |
dc.identifier.citation | PEREIRA, Bruno Coutinho Lucas; LOPES, Aristeu Elisandro Machado. Mercantilização e contestação no punk brasileiro: o mercado de fanzines nas décadas finais do século XX. In: ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, 26, 2024. Anais... Pelotas: UFPel, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14756 | |
dc.description.abstract | Este trabalho tem como tema as contestações ao mercado de fanzines punks no Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Os punkzines, publicações produzidas e veiculadas pelos membros do movimento, eram essenciais para a identidade punk, mas também geravam tensões internas sobre sua natureza enquanto mercadorias. A área de estudo desta proposta está centrada na história da cultura punk e nos estudos de mercados contestados, com foco nas disputas ideológicas sobre a conciliação entre práticas anticomerciais e as necessidades econômicas da produção e distribuição de fanzines. É importante destacar que contestações morais em relação a mercados não são um fenômeno exclusivo do movimento punk. O estudo de mercados contestados nos permite abordar a crítica a outros mercados historicamente controversos, como o da escravidão. As práticas comerciais que transformavam seres humanos em mercadorias foram fortemente criticadas por movimentos abolicionistas e pela sociedade em geral. Até hoje, a discussão sobre o caráter moral de certos mercados continua, como no caso da comercialização de órgãos humanos, que levanta questões sobre a ética do lucro em torno da vida e da morte. Da mesma forma, o comércio de sangue, que envolve práticas reguladas e a questão da doação versus a venda, é um exemplo de como o mercado de certos bens pode gerar intensos debates morais e ideológicos. Os mercados contestados, portanto, não se limitam apenas a questões econômicas, mas englobam discussões sobre ética, moralidade e valores sociais (BARBOSA E GOMES, 2016). Esses debates sobre a comercialização de bens e práticas refletem diretamente nas tensões sobre a mercantilização dos fanzines punks, que se posicionavam como um produto cultural intrinsecamente ligado a uma crítica ao sistema capitalista. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Fanzines | pt_BR |
dc.subject | Punk brasileiro | pt_BR |
dc.title | Mercantilização e contestação no punk brasileiro: o mercado de fanzines nas décadas finais do século XX | pt_BR |
dc.type | conferenceObject | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |