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dc.creatorHouvèssou, Gbènankpon Mathias
dc.date.accessioned2025-01-20T14:38:58Z
dc.date.available2025-01-20T14:38:58Z
dc.date.issued2022-11-16
dc.identifier.citationHOUVÈSSOU, Gènankpon Mathias. Adequação de uso e necessidade não atendida de métodos contraceptivos modernos nas mães da Coorte de nascimento de 2015. 2022. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14806
dc.description.abstractFamily planning (FP) is an important contributing factor to child survival and to the reduction of maternal mortality. The use of modern contraceptives is safer and prevents thousands of maternal deaths per year, reducing the chance of pregnancy and associated complications, decreasing the risk of an unsafe abortion, postponing the first pregnancy in young women who may have premature pelvic development, reducing the risks of frailty due to high parity and short inter-pregnancies intervals. Although most women can safely use modern methods, specific medical conditions serve as relative or absolute contraindications, mainly due to concerns about the increased risk of thrombotic and cardiovascular conditions with the use of estrogen. The unmet need for contraception is routinely used to evaluate family planning policies and programs. Despite the significant implications of the family planning program for economic development, there is still an unmet need for modern methods, particularly in developing countries. Thus, few studies have been found here in Brazil on adequacy and unmet need for modern contraception. This thesis aimed to a) assess the available evidence on the prevalence of combined hormonal contraceptive (CHC) use by women with contraindications to their use b) describe the use of modern contraceptives in the presence of contraindications according to WHO medical eligibility criteria in the 2015 Pelotas birth cohort; c) determine the total demand and unmet need for contraception with modern methods and its determinants in mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort. The first article was a systematic review evaluating the prevalence of combined hormonal contraceptives use in users who had contraindications to their use. An extensive search was performed in PubMed, Lilacs and Web of Sciences databases. A total of 4363 articles were identified and 18 articles were selected for review. The most prevalent contraindications to the use of CHC were systemic arterial hypertension, migraine and smoking (in women aged 35 years or older). The prevalence of contraindications to the use of CHC ranged from 5.9% to 41.9%. To carry out articles 2 and 3, the data from the 48-month follow-up of mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort were analyzed. As a studied sample, only biological mothers (aged up to 49 years) of children belonging to the 2015 Birth Cohort and who responded to the 48-month questionnaire were included. Then, the second article evaluated the use of modern contraceptives (CHC, progesterone only contraceptive and intrauterine devices) in the presence of contraindications according to WHO eligibility criteria. Of 3053 mothers who were using a modern contraception, the prevalence of contraindicated use of modern contraceptives was 25.9% (95%CI: 24.4-27.5). CHC users had the highest prevalence of contraindicated use (52.1%; 95%CI: 49.3-54.8) and the most prevalent contraindication was migraine (17.9%; 95%CI: 16.6-19.3). The prevalence of contraindicated use of modern methods was higher in women with a family income between one and three minimum wages (29.2% CI95%: 26.9 – 31.7), with a body mass index between 25-30 kg / m2 (28.4%; 95%CI: 25.6 – 31.3), those who received indication of the method currently in use by family members or friends and a gynecologist (30.4%; 95%CI: 22.1 – 40 .1 and 29.8% (95%CI: 27.9 – 31.8 respectively) and women who obtained the modern contraceptive method through purchasing at a pharmacy (31.7%; 95%CI: 29.6 – 33. 8). The higher the woman's education level was, the lower the prevalence of contraindicated use of modern contraceptives was (p = 0.001). And the last article studied unmet need for contraceptives and its determinants. The studied sample consisted of 3577 biological mothers. The prevalence of use of any contraceptive and modern contraceptives was 86.0% (95%CI; 84.8 – 87.1) and 84.9% (95%CI; 83.7 – 86.1) respectively. The prevalence of unmet need was 10.7% (95%CI; 9.7 – 11.7), and the total demand for modern contraceptives through family planning calculated from the percentage of women with unmet needs plus the percentage of needs met, was 95.6%. As for the associated factors to unmet need, being over 34 years of age (OR=0.6, 95%CI: 0.5 – 0.8), not heads of household (OR= 0.6 CI95%; 0.4 – 0.9) were less likely to have an unmet need for modern contraception, while mothers without a husband or partner (OR= 1.9, 95%CI: 1.4 - 2.6), having three or more pregnancies (OR=1.9, 95%CI: 1.3 – 2.6), and reported at least one abortion after the birth of the child participating in the Cohort (OR=1.9, 95%CI: 1.0 – 3.6) they reported a greater chance of unmet need.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectContraceptivo modernopt_BR
dc.subjectPlanejamento familiarpt_BR
dc.titleAdequação de uso e necessidade não atendida de métodos contraceptivos modernos nas mães da Coorte de nascimento de 2015pt_BR
dc.title.alternativeAdequacy of use and unmet need for modern contraceptive methods among mothers from the 2015 Birth Cohortpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1472683691547469pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6133785957603045pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Farías-Antúnez, Simone
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4095099830607882pt_BR
dc.description.resumoO planejamento familiar (PF) é um importante fator contribuinte para a sobrevivência infantil e redução da mortalidade materna. O uso de contraceptivos modernos é mais seguro e evita milhares de mortes maternas por ano, reduzindo a chance de gravidez não planejada e complicações associadas, diminuindo o risco de um aborto inseguro, adiando a primeira gravidez em mulheres jovens que podem ter desenvolvimento pélvico prematuro, e reduzindo os riscos de fragilidade da mulher devido à alta paridade e a gestações pouco espaçadas. Apesar de a maioria das mulheres poder usar com segurança os métodos modernos, condições médicas específicas servem como contraindicações relativas ou absolutas, principalmente devido às preocupações com o aumento do risco de condições trombóticas e cardiovasculares com o uso de estrogênio. A necessidade não atendida de contracepção é usada rotineiramente para avaliar políticas e programas de planejamento familiar. Apesar das implicações significativas do programa de planejamento familiar para o desenvolvimento econômico, ainda existe uma necessidade não atendida de métodos modernos, particularmente em países em desenvolvimento. Poucos estudos foram localizados no Brasil sobre adequação e necessidade não atendida de contracepção moderna. A presente tese teve como objetivo a) avaliar a evidência disponível sobre a prevalência do uso de contraceptivos hormonais combinados (CHC) por mulheres com contraindicações ao seu uso b) descrever o uso de anticoncepcionais modernos na presença de contraindicações de acordo com os critérios médicos de elegibilidade da OMS na coorte de nascimentos de Pelotas 2015; c) determinar a demanda total e a necessidade não atendida de contracepção com métodos modernos e seus determinantes nas mães participantes da Coorte de Nascimento de 2015 de Pelotas. O primeiro artigo foi uma revisão sistemática avaliando a prevalência de utilização de contraceptivos hormonais combinados em usuárias que apresentaram contraindicações ao seu uso. Foi realizada ampla busca nas bases de dados PubMed, Lilacs e Web of Sciences. Um total de 4363 artigos foram identificados e 18 artigos foram selecionados para a revisão. As contraindicações mais prevalentes ao uso de CHC foram hipertensão arterial sistêmica, enxaqueca e tabagismo (em mulheres com 35 anos ou mais). A prevalência de contraindicações ao uso de CHC variou de 5,9% a 41,9%. Para realização dos artigos 2 e 3, foram analisados os dados do acompanhamento dos 48 meses das mães participantes da Coorte de Nascimento de 2015 de Pelotas. Como amostra estudada, foram incluídas apenas as mães biológicas (com idade até 49 anos) das crianças pertencentes à Coorte de Nascimento de 2015 e que responderam ao questionário dos 48 meses. O segundo artigo avaliou o uso de contraceptivo moderno (CHC, contraceptivo a base de progesterona e dispositivos intrauterinos) na presença de contraindicações segundo critérios de elegibilidade da OMS. Das 3053 mães biológicas que estavam usando contracepção moderna, a prevalência de uso contraindicado de anticoncepcionais modernos foi de 25,9% (IC95%: 24,4-27,5). As usuárias de CHC apresentaram a maior prevalência de uso contraindicado (52,1%; IC95%: 49,3-54,8) e a contraindicação mais prevalente foi a enxaqueca (17,9%; IC95%: 16,6-19,3). A prevalência de uso contraindicado de métodos modernos foi maior nas mulheres com a renda familiar entre um e três salários-mínimos (29,2% IC95%: 26,9 – 31,7) , com índice de massa corporal entre 25-30 kg / m2 (28,4%; IC95%: 25,6 – 31,3), as que receberam indicação do método em uso atual de familiares ou amigos e um ginecologista (30,4%; IC95%: 22,1 – 40,1 e 29,8% (IC95%: 27,9 – 31,8 respectivamente ) e as mulheres que obtiveram o método anticoncepcional moderno por meio da compra em farmácia (31,7%; IC95%: 29,6 – 33,8). Quanto maior o nível de escolaridade da mulher, menor a prevalência de uso contraindicado de anticoncepcionais modernos (p = 0,001). O último artigo estudou necessidade não atendida de contracepção e seus determinantes. A amostra estudada foi de 3577 mães biológicas. As prevalências de uso de qualquer contraceptivo e de contraceptivos modernos foram de 86,0% (IC95%; 84,8 – 87,1) e 84,9% (IC95%; 83,7 – 86,1) respectivamente. A prevalência de necessidade não atendida foi de 10,7% (IC95%; 9,7 – 11,7), e a demanda total de contraceptivo moderno por planejamento familiar calculada a partir da porcentagem de mulheres com necessidades não atendidas mais a porcentagem de necessidades satisfeitas, foi de 95,6%. Quanto aos fatores associados à necessidade não atendida, as mulheres com idade maior que 34 anos (OR=0,6; IC95%; 0,5 – 0,8), e as que não eram chefes da família (OR= 0,6 IC95%; 0,4 – 0,9) apresentaram menor chance de ter necessidade não atendida de contracepção moderna, enquanto as mães sem marido ou companheiro, (OR=1,9; IC95%; 1,4 – 2,6), com três ou mais gestações (OR=1,9, IC95%, 1,3 – 2,6) e com pelo menos um aborto após o nascimento da criança participante da Coorte (OR=1,9; IC95%: 1,0 – 3,6) reportaram maior chance de ter necessidade não atendida.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Silveira, Mariângela Freitas da
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


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