dc.description.abstract | O presente trabalho consiste em parte dos dados que estão inseridos em minha pesquisa atual dentro do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pelotas, que está sendo fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A então citada pesquisa gira em torno da problematização do silenciamento e das ausências da população LGBTQIA+ nos livros didáticos aprovados pelo PNLD da disciplina de História voltados para os últimos anos do Ensino Fundamental. Como recorte, foram selecionados livros didáticos dentre os livros que foram pedidos pelas escolas da rede municipal da cidade de Pelotas dentre os disponíveis do PNLD do ano de 2020. O livro didático pode ser utilizado como fonte de pesquisa em diversos aspectos, como por exemplo, sendo indício de uma cultura escolar, possibilitando
pesquisas dentro da História da Educação e da História Cultural. No que tange a cultura escolar, pode-se considerar o livro didático como parte dessa cultural, pois este material (e também fonte de pesquisa) está presente no cotidiano escolar, sendo utilizado ou ignorado de diversas formas dentro das escolas e sem a existência da escola, não há livro didático, ao menos não nos moldes que conhecemos. Segundo Munakata (2012), no ano de 1993, enquanto Circe Bittencourt defendia sua tese tratando-se do livro didático, podendo ser considerada uma pesquisa que foi pontapé inicial para outras pesquisas acerca do
livro didático, no Brasil, os trabalhos produzidos entre as décadas de 1970 e 1980 não passavam de 50. Desde então, o cenário mudou, visto que durante o período que compreende os anos de 2001 a 2011, o número desses trabalhos passou para 800. Para Munakata (2012), com o aumento do número de eventos e periódicos focados no livro didático, é possível afirmar que este número seja maior que 800. | pt_BR |