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Nietzsche e as sabedorias do corpo: aguçamento e temperança
dc.creator | Souza, Patrícia Boeira de | |
dc.creator | Araldi, Clademir Luís | |
dc.date.accessioned | 2025-02-13T12:04:52Z | |
dc.date.available | 2025-02-13T12:04:52Z | |
dc.date.issued | 2024 | |
dc.identifier.citation | SOUZA, Patrícia Boeira de; ARALDI, Clademir Luís. Nietzsche e as sabedorias do corpo: aguçamento e temperança. In: ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, 26, 2024. Anais... Pelotas: UFPel, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14972 | |
dc.description.abstract | Em A Gaia Ciência, no aforismo intitulado É preciso aprender a amar, Nietzsche ao se referir a música e a como “aprender a ouvir”, refere-se a uma espécie de acuidade mobilizada, para detectar, distinguir, isolar uma figura, uma melodia: como uma vida em si (NIETZSCHE, 2012). Tal acuidade da escuta é uma inteligência possível, assim como a acuidade tátil, olfativa, cinestésica e sinestésica. Já, nos escritos tardios, em Crepúsculo dos Ídolos, parágrafo 10 de Incursões de um Extemporâneo, no contexto da embriaguez apolínea e dionisíaca, a arte da música é uma expressão oriunda da combustão de um campo afetivo, de forças; amplo. Não figura como expressão subtraída desse vasto campo, mas uma especificidade, uma criação, uma síntese, e acrescenta que para torná-la possível “foi imobilizado um certo número de sentidos, sobretudo, a sensibilidade muscular (ao menos relativamente)” (NIETZSCHE, 2006), o que é possível compreender, na medida em que para certas tarefas e desenvolvimento de “sabedorias instintivas de prenhez espiritual” (NIETZSCHE, 2017) certa diligência afirmativa se faz oportuna. Logo, tratar da questão do aguçamento dos sentidos e da sensibilidade leva em consideração as nuances, variações, detalhes, bem como as inflexões e sinuosidades observadas nos escritos de Nietzsche, seja em relação a arte da escuta, seja ao que diz respeito a expressão. Em 1888, ano de escrita e publicação de muitos livros, dentre eles, Crepúsculo dos Ídolos, encontramos nos Fragmentos Póstumos de mesmo ano, a música como suggestion (sugestão) às desenvolturas da dança, por exemplo, no registro da fisiologia da arte, das alterações vasculares, do embelezamento. No artigo A fisiologia da arte no Nietzsche tardio: O sentido da crítica aos artistas modernos da décadence, de Clademir Araldi, o aguçamento participa do funcionamento, da tessitura da embriaguez (ARALDI, 2024). | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Friedrich Nietzsche | pt_BR |
dc.subject | Filosofia | pt_BR |
dc.title | Nietzsche e as sabedorias do corpo: aguçamento e temperança | pt_BR |
dc.type | conferenceObject | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |