Show simple item record

dc.creatorPérez, Raquel Alves
dc.date.accessioned2025-03-07T14:53:45Z
dc.date.available2025-03-07T14:53:45Z
dc.date.issued2024-12-23
dc.identifier.citationPÉREZ, Raquel Alves. Ensaios em desigualdades socioeconômicas em saúde. Orientadora: Livia Madeira Triaca. 2024, 67 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15216
dc.description.abstractThis thesis addresses two essays in the field of health economics within the Brazilian context, using data from the National Health Survey (PNS) for the years 2013 and 2019. The first essay investigated health achievement using the calculation of the Achievement Index. For this purpose, two health outcomes were analyzed: self-rated health as poor and the diagnosis of chronic diseases, considering the 26 states and the Federal District of Brazil. The main findings revealed that poor self-rated health is more concentrated among low-income individuals in all states. In contrast, the diagnosis of chronic diseases showed a higher concentration among high-income individuals in most states. The analysis by federal units highlighted significant regional disparities in self-rated health, revealing inequalities across Brazilian regions. Overall, the South region demonstrated better achievements in self-rated health, whereas the North region, with the exception of two states, showed worse outcomes. Regarding health achievement related to the diagnosis of chronic diseases, the results indicate lower achievement in most states. The second essay focused on socioeconomic inequality in self-rated health as good or very good across nine age groups. The Concentration Index was employed as the method of analysis, allowing for the evaluation of inequality magnitudes. The results showed that the prevalence of good or very good self-rated health decreases with age. Among the lower income quintiles, individuals aged 70 years or older had higher prevalence rates in both periods analyzed. The Concentration Index revealed that self-rated health as good or very good was predominantly concentrated among high-income individuals across all age groups. The stratification by age showed that the highest concentration occurred in the 50–59 age group in 2013 and in the 60–69 age group in 2019. The analysis also identified the key factors contributing to health inequality, ranked in order of importance: socioeconomic status, educational attainment, possession of a health insurance plan, and residence in the Southeast region. While this study offers valuable contributions to the analysis of health inequalities in Brazil, it is essential to acknowledge its limitations. The data used are cross-sectional, which prevents the monitoring of the same population over time. Furthermore, the analyzed variables were based on self-reported data, which may introduce biases such as underreporting or overreporting of health conditions due to individual perceptions or cultural differences across regions. These aspects should be taken into account when interpreting the results and formulating public policies based on this research. These essays emphasize the importance of analyzing health inequalities through a multifactorial lens, considering socioeconomic and demographic conditions. The thesis aimed to contribute to the literature by offering a comprehensive view of regional and age related disparities in the health of the Brazilian population, using robust methods to assess socioeconomic inequalities in health.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectSaúde autoavaliadapt_BR
dc.subjectAchievement Indexpt_BR
dc.subjectÍndice de concentraçãopt_BR
dc.subjectDesigualdade em saúdept_BR
dc.subjectSelf-rated healthpt_BR
dc.subjectConcentration indexpt_BR
dc.subjectInequality in healthpt_BR
dc.titleEnsaios em Desigualdades Socioeconômicas em Saúdept_BR
dc.title.alternativeEssays on socioeconomic inequalities in healthpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-3349-3529pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7253304168368347pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-7192-6554pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3783697662741852pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Santos, Anderson Aristides Moreira dos
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0335447705890131pt_BR
dc.description.resumoA presente tese aborda dois ensaios na área de economia da saúde no contexto brasileiro, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde referentes aos anos de 2013 e 2019. O primeiro investigou a realização em saúde utilizando o cálculo do Achievement Index. Para isso, foram analisados dois desfechos de saúde: a autoavaliação de saúde como precária e o diagnóstico de doenças crônicas, considerando os 26 estados e o Distrito Federal do Brasil. Os principais resultados revelaram que a saúde autoavaliada como precária está mais concentrada entre os indivíduos pobres em todos os estados. Em contrapartida, o diagnóstico de doenças crônicas apresentou maior concentração nos indivíduos mais ricos na maioria dos estados. A análise por unidades federativas destacou as disparidades regionais na autoavaliação de saúde, evidenciando desigualdades significativas entre as regiões brasileiras. De modo geral, a região Sul demonstrou melhores realizações na autoavaliação de saúde, enquanto na região Norte, com exceção de dois estados, apresentou piores realizações. Quanto à realização em saúde relacionada ao diagnóstico de doenças crônicas, os resultados indicam uma pior realização em saúde na maioria dos estados. O segundo ensaio focou na desigualdade socioeconômica na autoavaliação da saúde como boa ou muito boa, em nove faixas etárias. Foi utilizado o índice de concentração como método de análise, permitindo avaliar a magnitude das desigualdades. Os resultados mostraram que a prevalência de saúde como boa e muito boa diminuiu com o avanço da idade. Nos quintis inferiores de renda, indivíduos com 70 anos ou mais apresentaram uma prevalência maior em ambos os períodos analisados. O índice de concentração revelou que a autoavaliação de saúde como boa e muito boa foi predominantemente concentrada entre os indivíduos ricos para todas as faixas etárias. A estratificação por idade evidenciou que a maior concentração ocorreu na faixa de 50 a 59 anos em 2013 e de 60 a 69 anos em 2019. A análise também identificou os principais fatores que contribuem para essa desigualdade em saúde, listados em ordem de importância: posição socioeconômica, nível de escolaridade, posse de plano de saúde e residência na região sudeste. Embora este estudo traga contribuições para a análise das desigualdades em saúde no Brasil, é importante reconhecer suas limitações. Os dados utilizados são transversais, o que impossibilita o acompanhamento da mesma população ao longo do tempo. Além disso, as variáveis analisadas foram construídas a partir de autorrelatos, o que pode introduzir vieses. Tais aspectos devem ser considerados ao interpretar os resultados e na formulação de políticas públicas baseadas neste trabalho. Esses estudos reforçam a relevância de analisar as desigualdades em saúde considerando múltiplos fatores, como as condições socioeconômicas e demográficas. A tese buscou contribuir para a literatura ao oferecer uma visão abrangente sobre as disparidades regionais e etárias na saúde da população brasileira, utilizando métodos robustos para avaliar as desigualdades socioeconômicas em saúde.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Organizações e Mercadospt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Triaca, Lívia Madeira
dc.subject.cnpq1ECONOMIApt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record