dc.description.abstract | De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), foram registrados mais de 500 mil novos casos da doença no ano de 2023, sendo o câncer colorretal o segundo com mais diagnosticados entre os brasileiros com mais de 45 mil casos, e o terceiro com mais mortes em 2021 com mais de 21 mil mortes (GOV, 2023). A quimioterapia é um dos tratamentos mais utilizados contra o câncer, envolvendo o uso de compostos químicos, conhecidos como quimioterápicos. Embora seja uma estratégia essencial, ela pode causar uma série de efeitos colaterais, como toxicidade neurológica, renal e gastrointestinal, entre outros. Além disso, a quimioresistência é um fator adicional que compromete a eficácia do tratamento. Esses desafios impactam negativamente a qualidade de vida dos pacientes, além de tornarem a quimioterapia um procedimento de alto custo (Zoń et al., 2023). Por isso, a inovação no tratamento quimioterápico, seja através do desenvolvimento de terapias mais seletivas para tipos específicos de tumor ou de quimioterápicos mais acessíveis, que possam ser incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS), é de grande importância para a área da saúde. Uma abordagem promissora para enfrentar esses desafios é o desenvolvimento de terapias que combinem quimioterápicos com compostos antioxidantes. Os antioxidantes atuam neutralizando o estresse oxidativo, que é
frequentemente exacerbado durante o tratamento quimioterápico e contribui tanto para a toxicidade em células saudáveis quanto para o desenvolvimento da quimioresistência. A sinergia de compostos antioxidantes com quimioterápicos clínicos, no regime terapêutico, pode proteger as células normais dos danos oxidativos induzidos pela quimioterapia, potencialmente reduzindo os efeitos colaterais, como a toxicidade neurológica e renal. Além disso, antioxidantes têm mostrado potencial em sensibilizar células tumorais à quimioterapia, o que pode ajudar a superar a resistência ao tratamento e melhorar sua eficácia. | pt_BR |