Avaliação do potencial de remoção do sars-cov-2 pela alga da antártica, gigartina skottsbergii.

Abstract

A síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 ou SARS-CoV-2 que causa a doença coronavírus 2019 ou COVID-19, se espalhou pelo mundo, causando uma pandemia. Diante desta situação, ocorre uma grande pressão no sistema de saúde para o desenvolvimento de terapias preventivas e curativas (ATZRODT et al., 2020). As plantas aquáticas fornecem à indústria farmacêutica diversos compostos com atividade biológica medicinal como opção para combater e tratar diversas doenças. Esse fato torna as algas uma alternativa para remoção de vírus. (ASIF et al., 2020; KOWALCZYK et al., 2020). Diante disso, diversas literaturas relatam a atividade antiviral dos polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marinhas contra vírus envelopados, cuja ação está associada à interferência nas etapas iniciais do processo de infecção viral, incluindo a entrada do vírus, mascarando a carga positiva dos receptores de superfície do vírus (VASCONCELOS 2015).