dc.creator | Urrutia, Eduardo Pinheiro | |
dc.date.accessioned | 2025-07-09T20:24:08Z | |
dc.date.available | 2025-07-09T20:24:08Z | |
dc.date.issued | 2024-05-07 | |
dc.identifier.citation | URRUTIA, Eduardo Pinheiro. O circuito de comércio do sistema prisional brasileiro. 2024. 232 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16498 | |
dc.description.abstract | The work deals with nuances of the functioning of the contemporary Brazilian prison system, notably related to the circuits of commerce that make up the prison. Economic transactions in the intramural environment are analyzed from a theoretical framework that includes the perspectives of Zelizer (1997, 2001, 2011), Wacquant (2003, 2008, 2011, 2017), Skarbek (2011, 2014), among other authors. This, along with the nuances that are part of the growing incarceration of people, commonly associated with economic rationalities and perspectives of social control. The functioning of trade circuits is therefore addressed from recruitment and extortions inside prisons, detailing the hierarchical arrangements, participating actors, economic actions, as well as the different forms of exchange, sale, payment and types of products that generate profits in the prison environment. The research is based on a literature review, the use of interview techniques and with the support of parethnographic observations on key actors and dynamics, both in prison management and on incarcerated people. Entry and observation in prison units became feasible due to the fact that the researcher performs the function of a Criminal Police and works internally in a penitentiary. Although the proximity to the prisoners certainly does not guarantee a position of symmetry, the close coexistence reveals to a certain degree the forms of social organization of the group, due to the particular situations that occur between them. In this sense, both the approach
proposed by paraethnography (Islam, 2015) and the ethnographic reflections of Wacquant (2002) are relevant to the research. Aiming to delineate, as closely as possible, the meanings that the subjects themselves give to their actions and the elements that manifest an economic system based, in a specific way, on aspects of the prison environment. The conclusions point to a model of relationship established
by prisoners who, through the appropriation of public space, profit from various daily activities in the prison system, from the extortion of family members, from the circulation and sale of products, among other particularities of exchange analyzed. The trade circuit appears as one of the main elements of the social order in many Brazilian prisons, as well as being one of the most advantageous economies of prison factions. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Sociologia Criminal | pt_BR |
dc.subject | Circuito de Comércio | pt_BR |
dc.subject | Economia | pt_BR |
dc.subject | Sistema Prisional | pt_BR |
dc.title | O circuito de comércio do sistema prisional brasileiro | pt_BR |
dc.title.alternative | The trade circuit of the Brazilian prison system | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1425115368354473 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7187331231544047 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Gomes, Simone da Silva Ribeiro | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4733540920244003 | pt_BR |
dc.description.resumo | O trabalho versa sobre matizes do funcionamento do sistema prisional contemporâneo brasileiro, notadamente relativo ao circuito de comércio que compõe o cárcere. As transações econômicas no ambiente intramuros são analisadas a partir de um referencial teórico que inclui as perspectivas de Zelizer (1997, 2001, 2011), Wacquant (2003, 2008, 2011, 2017), Skarbek (2011, 2014), entre outras autoras. Isso, junto às nuances que fazem parte do crescente encarceramento de pessoas, comumente associadas a racionalidades econômicas e perspectivas de controle social. O funcionamento do circuito de comércio é abordado, portanto, desde o recrutamento e extorsões dentro das prisões, com detalhamento dos arranjos hierárquicos, atores participantes, ações econômicas, bem como, das diferentes formas de troca, venda, pagamento e tipos de produtos que geram lucros no ambiente prisional. A pesquisa fundamenta-se a partir de revisão bibliográfica, do uso de técnicas de entrevistas e com apoio de observações paretnográficas sobre atores e dinâmicas chave, tanto na gestão dos presídios quanto sobre as pessoas
aprisionadas. A entrada e observação nas unidades prisionais tornaram-se viáveis pelo pesquisador desempenhar a função de Policial Penal e trabalhar internamente em uma penitenciária. Embora seguramente a proximidade com as pessoas presas
não garanta uma posição de simetria, o convívio próximo revela em certo grau as formas de organização social do grupo, devido às situações particulares que ocorrem entre ambos. Nesse sentido, tanto a abordagem proposta pela paraetnografia (Islam, 2015) quanto às reflexões etnográficas de Wacquant (2002) são relevantes para a pesquisa. Visando delinear, o mais próximo possível, os significados que os próprios sujeitos dão para suas ações e os elementos que manifestam um sistema econômico alicerçado, de forma específica, a aspectos próprios do ambiente prisional. As conclusões apontam um modelo de relação estabelecida pelas pessoas aprisionadas que mediante a apropriação do espaço público lucram com atividades cotidianas variadas no sistema prisional, com a extorsão de familiares, com a circulação e venda de produtos, dentre outras particularidades de troca analisadas. O circuito de comércio aparece como um dos principais elementos da ordem social em muitas prisões brasileiras, bem como configura-se em uma das mais vantajosas economias das facções prisionais. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Leite, Elaine da Silveira | |
dc.subject.cnpq1 | SOCIOLOGIA | pt_BR |