Capacitação e educação permanente na segurança da pessoa idosa em instituições de longa permanência

Abstract

É sabido que as alterações fisiológicas que ocorrem durante o processo de envelhecimento aumentam a suscetibilidade desta população ao desenvolvimento de doenças crônicas e incapacitantes que, por sua vez, aumentam o grau de dependência da pessoa idosa culminando na necessidade de cuidados de terceiros para a realização de atividades de vida diária e manutenção da qualidade de vida (AGUIAR et al.,2021). A inexistência ou indisponibilidade deste cuidador na família é o principal motivo de institucionalização desta população (FAGUNDES et al.,2017). As pessoas idosas institucionalizadas normalmente apresentam capacidade funcional reduzida, multimorbidade, polifarmácia, maior fragilidade e complexidade assistencial de saúde que implica em maior demanda de cuidados (SILVA; GUTIERREZ, 2018). Essas características, associadas à grande variedade de processos desenvolvidos em Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas (ILPIs), representam forte argumento para que se trabalhe a temática de segurança do paciente nestes espaços.