Sociedade de consumo e o monismo gastronômico: aportes etnográficos para um cozinhar resistente

Abstract

Vivemos em uma sociedade de consumo. Empresas multinacionais exercem uma influência imensa sobre aquilo que desejamos comer e beber. Suas marcas fazem parte do nosso imaginário e, não é à toa, se fazem presentes em nossas refeições. Esta ânsia consumista de certos tipos de produtos, muitas vezes domada e ditada por grandes corporações, faz com que culinárias locais sejam preteridas. Portanto, cabe pensar de que forma uma cozinha pode ser um espaço de resistência. Um dos caminhos aqui indicados diz respeito à um diálogo com a antropologia, mais precisamente, um de seus modos de estudo, a etnografia.