Estimativa da produção de sedimentos e perda de solo com uso de um MDE obtido por veículo aéreo não tripulado
Resumo
O estudo da fisiografia de uma bacia hidrográfica é importante, para determinar e caracterizar o comportamento hídrico e sedimentológico, os quais são influenciados pelos diferentes tipos de uso e manejo do solo. As características fisiográficas do terreno, observadas em uma bacia hidrográfica, tais como forma, altitude, declividade, posicionamento das vertentes na paisagem, cobertura vegetal e também o tipo e uso da terra servem de apoio na sua modelagem hidrológica. Objetivou-se levantar as características fisiográficas do terreno de uma pequena bacia rural. A partir de um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) que captura imagens de alta resolução, e a partir do tratamento dessas, monitorar sazonalmente as mudanças provocadas pelo uso e manejo do solo e suas relações com os processos erosivos, além da estimativa da produção de sedimentos. O estudo foi realizado na bacia hidrográfica do Arroio do Ouro, localizada entre os municípios de Pelotas e Morro Redondo/RS, com área de 221 ha. O monitoramento hidrossedimentológico contínuo foi durante o período de agosto a novembro de 2016, com pluviógrafos, sensor de pressão (nível) e sensor de turbidez (turbidímetro). O levantamento aéreo foi realizado com 5 voos durante o período de novembro de 2015 a março de 2016. Os resultados demonstraram que os coeficientes a e b calibrados na Equação Universal de Perda de Solo Modificada (MUSLE) tornou-se capaz de representar adequadamente o aporte de sedimentos na bacia do Arroio do Ouro. A utilização do VANT na obtenção de dados geospaciais permitiu a construção de um modelo digital de superfície (MDS) e um modelo digital de elevação (MDE) consistentes, bem como sua relação com modelos matemáticos com um modelo de perda de solo ou produção de sedimentos mais consistentes.
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