Abordagem geográfica de novas aglomerações competitivas no Rio Grande do Sul: os Parques Tecnológicos
Abstract
Em um mundo, onde ocorrem frequentes transformações, cabe a Geografia estar em constante observação quanto ao seu objeto de estudo. O tema da economia do século XXI é um viés analítico de grande valia para entender os rumos de nossa sociedade. Os parques tecnológicos, objeto de análise desta dissertação são uma materialização deste processo, pois permitem que a pesquisa e desenvolvimento (P&D) progridam gerando inovação, a partir da sinergia formada pelo tripé, governo, academia e empresas. Ao se materializarem formam territórios que compõem a nova economia e seu estudo permite desvelar o Meio Técnico Científico-Informacional. O Rio Grande do Sul não fugiu a regra, e vem construindo parques por todo território, em 2018, contabilizavam 14 unidades, em diversas fases de implementação, e com várias ênfases. Instigada pela relação território, recursos que dispõe e os parques, a pesquisa busca responder a seguinte questão: Existe relação entre a localização dos parques e seu sucesso? Para tanto, levamos em consideração referências como Santos, Castells, Veltz, entre outros.A investigação tem caráter quanti-qualitativa, com uso de Survey junto aos gestores dos parques, análise dos sites dos parques e por fim, tratamento e análise de indicadores de Ciência e Tecnologia. A pesquisa demonstra um resultado positivo na relação localização dos parques e seu sucesso, ainda que isto mereça considerações que estarão presentes na dissertação; conta com uma radiografia dos parques em 2018; e uma verificação da sua distribuição pelo estado com sugestões de reavaliação sobre suas fases de desenvolvimento.
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