Controle e expansão: códigos e plantas - Fortaleza 1813 – 1933.

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Data
2016-07-01Autor
Andrade, Larry Andelmo Silva de
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O Ceará teve colonização tardia se comparado a outros estados do
Nordeste brasileiro. Mesmo assim, Fortaleza é hoje a quinta cidade mais populosa
do Brasil. A Capital cearense enfrentou um grande fluxo populacional principalmente
na segunda metade do século XIX, devido às mudanças trazidas pela produção
algodoeira e às constantes secas no interior do Estado que levaram à migração dos
sertanejos para Fortaleza. As exigências comerciais internas e o aumento
populacional fizeram a cidade passar por uma série de transformações urbanas, que
seguiam, no primeiro momento, as premissas das concepções urbanísticas da
metrópole a partir de um traçado ortogonal e, mais adiante, as ideias urbanas que
surgiram na Europa durante o século XIX e XX em resposta aos problemas gerados
pela Revolução Industrial. Neste trabalho pretende-se estudar a morfologia urbana
da cidade de Fortaleza promovida pelo poder público através de planos, plantas e
códigos de postura entre 1813 e 1933, e como essas medidas contribuíram para
racionalizar e ordenar o crescimento urbano. O plano de trabalho foi desenvolvido
através de pesquisa bibliográfica e documental com o objetivo de promover uma
análise da relação entre os primeiros projetos urbanos e códigos de postura de
Fortaleza com os conceitos urbanos enraizados nas visões de mundo da época.
Considera-se esse período como o antecedente do urbanismo moderno em
Fortaleza, pois a partir de 1932 (código), e 1933 (plano), começa a se perceber na
cidade características do movimento moderno no campo do urbanismo.
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