A vida após a farda: policial militar para sempre? disposição para crer e para agir na construção de experiências da vida militar à civil (e vice-versa).

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Data
2016-05-10Autor
Tavares, Ana Carine Nunes Vaz
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O presente trabalho tem como foco de análise o policial militar que entra na ―inatividade mediante transferência para a reserva remunerada‖, seu desligamento da corporação e sua posterior reintegração, escolhendo ou não permanecer na corporação da Brigada Militar, os motivos dessa escolha e seus deslocamentos entre a vida civil e militar. A pesquisa tem por problema teórico o questionamento sobre até que ponto a introspecção do ―patrimônio de disposições‖ (LAHIRE, 2004), agregado à vida do policial militar como ―disposição para crer e para agir‖, por meio da socialização na instituição da Brigada Militar, influencia a ação e escolhas desse agente na esfera de relações sociais na vida civil. O objeto de análise apresenta a possibilidade de rupturas ou descontinuidades entre as disposições adquiridas por socializações anteriores, no seio familiar, na escola, nas amizades, na religião, etc., e as disposições para agir e para crer adquiridas na corporação militar. Para a análise desses deslocamentos entre a vida civil e militar, utilizar-se-á, como suporte teórico principalmente a sociologia disposicional de Bernard Lahire (2007) e sua interpretação da noção de habitus de Pierre Bourdieu.
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