dc.creator | Ribeiro, Carlos Eduardo da Silva | |
dc.date.accessioned | 2020-05-13T16:47:39Z | |
dc.date.available | 2020-05-11 | |
dc.date.available | 2020-05-13T16:47:39Z | |
dc.date.issued | 2018-04-11 | |
dc.identifier.citation | RIBEIRO, Carlos Eduardo da Silva. Memória, resistência e fabulação: uma análise da Ceilândia de Adirley Queirós. 2018. 168 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5310 | |
dc.description.abstract | The present work intends to analyze the work of the filmmaker Adirley Queirós, with
special emphasis to Branco Sai, Preto Fica (White Out, Black In; 2014). His films,
realized in Ceilândia – the first and biggest satellite-city on Brasília’s surroundings – put
the experiences of some local groups in the foreground. We used as resources the
Farkas Caravan – set of Brazilian documentaries of the 60’s – and the recent
phenomenon of “hunger cosmetics”, according to Ivana Bentes (2007), intending to
comprehend by differentiation the specificity of the view propitiated by Queirós’s work
about the popular and peripheric groups in Brazilian cinema. Ceilândia, presented as a
“black and marginalized population” – paraphrasing the character played by Gleide
Firmino in White Out, Black In –, is narratively constituted in a relation of differentiation
to a norm, Brasília. Our objective is, through a postcolonial sociological and
intersectional perspective, to comprehend how the differences are articulated in this
cinema, considering the dimensions of race, class, locality, amongst other markers
highlighted by the narratives. In White Out, Black In, the documental starting point is a
police violence complaint in a black music party in Ceilândia in the 80’s. The accusers,
handicapped due to the abuse of power by the police in that occasion, have their
experiences also attached to the social and racial segregation that mark the history of
the satellite-city. Erasing the borders between “fictional” and “documental” regims and
overcoming a subaltern existential circumstance (GRAMSCI, 1977; GÓES, 2016) in
which the subjects could be framed, roles are played in a sci-fi universe in wich the city
of Brasília is blown up trough a bomb that contains sounds, music and voices from the
city’s periphery. The inscription in the end of the long-length movie – “let us fable our
own memory” – emphasizes the forms of subjectivation and agency of the represented
subjects, inviting us, on our analysis, to notice how the intersections among differences
and inequalities are articulated and experienced. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Sociologia | pt_BR |
dc.subject | Adirley Queirós | pt_BR |
dc.subject | Ceilândia (DF) | pt_BR |
dc.subject | Subalternidade | pt_BR |
dc.subject | Pós-colonial | pt_BR |
dc.subject | Sociology | pt_BR |
dc.subject | Subalternity | pt_BR |
dc.subject | Postcolonialism | pt_BR |
dc.title | Memória, resistência e fabulação: uma análise da Ceilândia de Adirley Queirós. | pt_BR |
dc.title.alternative | Memory, resistance and fabulation: an analysis of Ceilândia by Adirley Queirós. | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4352017706711534 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1754073430664136 | pt_BR |
dc.description.resumo | O presente trabalho se propõe a uma análise da obra do cineasta Adirley Queirós, com
especial ênfase para Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, 2014). Seus filmes,
realizados na Ceilândia – esta a primeira e maior cidade-satélite no entorno de Brasília
– põe em primeiro plano as experiências de grupos da locais. Recorremos à Caravana
Farkas – conjunto de documentários brasileiros da década de 1960 – e ao fenômeno
mais recente da “cosmética da fome” conforme Ivana Bentes (2007) a fim de
compreender por diferenciação a especificidade do olhar propiciado pela obra de
Queirós acerca dos grupos populares e periféricos dentre o cinema brasileiro. A
Ceilândia, representada como “população negra e marginalizada” – parafraseando a
personagem de Gleide Firmino em Branco Sai, Preto Fica –, é constituída
narrativamente em uma relação de diferença a uma norma, Brasília. O nosso objetivo é,
a partir de uma perspectiva sociológica pós-colonial e interseccional, compreender
como são articuladas as diferenças nesse cinema, considerando as dimensões de raça,
classe, localidade, dentre outras salientadas pelas narrativas. Em Branco Sai, Preto
Fica, o ponto de partida documental é uma denúncia de violência policial em um baile
de música negra na Ceilândia na década de 1980. Os sujeitos denunciantes, deficientes
físicos em decorrência da ação da polícia na ocasião, têm suas vivências atreladas
também à segregação social e racial que marcam a história da cidade-satélite. De
maneira a borrar as fronteiras entre os regimes de “ficção” e “documentário” e superar
uma circunstância existencial subalterna (GRAMSCI, 1977; GÓES, 2016) em que
poderiam ser enquadrados, encarnam personagens em um universo de ficçãocientífica,
explodindo na cena final a cidade de Brasília através de uma bomba com
sons, músicas e vozes da periferia. Os letreiros que encerram o longa-metragem – “da
nossa memória fabulamos nóis mesmos” – enfatizam as formas de subjetivação e
agência dos sujeitos representados, convidando-nos, na análise, a atentar para como
articulam e vivenciam as intersecções entre diferenças e desigualdades. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Balieiro, Fernando de Figueiredo | |