Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creatorMorales, Patrícia Fernandes Mathias
dc.date.accessioned2021-05-04T22:46:59Z
dc.date.available2021-05-04
dc.date.available2021-05-04T22:46:59Z
dc.date.issued2020-02-20
dc.identifier.citationMORALES, Patrícia Fernandes Mathias. Racismos e antirracismos a partir do Clube Cultural Fica Ahi pra ir dizendo (Pelotas - RS). 2020. 178f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Instituto de Ciências Humanas. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7453
dc.description.abstractThis dissertation addresses the coexistence and interaction between different anti-racist projects in Brazil from a specific context: the Cultural Club Fica Ahi Pra Ir Dizendo. This is a black social club located in the city of Pelotas (Brazil), which emerged as a carnival association in 1921, gaining the status of a Club in the late 1940s, and opened its own headquarters in the mid 1950s, remaining active until the present day. Like other black associations, the Fica Ahi Club emerged in the city to face an explicit segregation, which did not allow black people to frequent conventional sociability spaces. Linked to a class division, the club has always been regarded as a space for the city's black elite, with strict rules of behavior and association criteria, originally striving for an integrationist bias of the black “race” to society, with relative adherence to the racial democracy discourse. It so happens that, from the end of the 1970s, the Black Movement reorganizes itself in Brazil, questioning this integrationist perspective and going against the ideology of racial democracy as a way to hide the prevailing prejudices and discrimination. The research addresses how this new discourse reaches the Fica Ahi Club, which impasses cause in the traditional way of the ficahiana community to relate to the other black segments and to the Afro-Brazilian cultural manifestations. The research focus is on the period from the late 1970s to the 1990s and is based on semi-structured interviews and document analysis. In this period, marked by the emergence of new discourses on race relations in Brazil and by increasingly close relations with cultural manifestations of black diasporas - such as the North American black music - the theme of "black conscience" enters the Club space, causing several clashes.pt_BR
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos - Fineppt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectClubes Sociais Negrospt_BR
dc.subjectIdentidade negrapt_BR
dc.subjectConsciência negrapt_BR
dc.subjectRelações étnico-raciaispt_BR
dc.subjectMovimento Social Negropt_BR
dc.subjectBlack Social Clubspt_BR
dc.subjectBlack identitypt_BR
dc.subjectBlack consciousnesspt_BR
dc.subjectEthnic-racial relationspt_BR
dc.subjectBlack Social Movementpt_BR
dc.titleRacismos e antirracismos a partir do Clube Cultural Fica Ahi pra ir dizendo (Pelotas – RS).pt_BR
dc.title.alternativeRacism and anti-racism from the Cultural Club Gets Ahi to go saying (Pelotas – RS).pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5082771065617784pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4603470422404677pt_BR
dc.description.resumoEssa dissertação aborda a coexistência e a interação entre distintos projetos antirracistas no Brasil a partir de um contexto específico: o Clube Cultural Fica Ahi Pra Ir Dizendo. Trata-se de um clube social negro situado na cidade de Pelotas (RS), que surgiu como cordão carnavalesco em 1921, tomando o estatuto de Clube no final da década de 1940, vindo a inaugurar a sua sede própria em meados da década de 1950, permanecendo ativo até os dias atuais. Assim como outras associações negras, o Clube Fica Ahi surgiu na cidade para fazer frente a uma explícita segregação, que não permitia que as pessoas negras frequentassem os espaços convencionais de sociabilidade. Articulado a um recorte de classe, o clube sempre foi tido como um espaço para a elite negra da cidade, possuindo regras de comportamento e critérios de associação rígidos, primando originalmente por um viés integracionista da “raça” negra à sociedade, com relativa adesão ao discurso de democracia racial. Ocorre que a partir do final da década de 1970, o Movimento Negro reorganiza-se no Brasil, questionando essa perspectiva integracionista e denunciando a ideologia da democracia racial como uma forma de dissimular os preconceitos e discriminações reinantes. A pesquisa aborda como esse novo discurso chega até o Clube Fica Ahi, quais impasses provoca na forma tradicional da comunidade ficahiana se relacionar com os demais segmentos negros e com as manifestações culturais afro-brasileiras. O foco da pesquisa recai sobre o período que abrange o final da década de 1970 até a década de 1990, e fundamenta-se em entrevistas semi-estruturadas e análise de documentos. Neste período, marcado pela emergência de novos discursos sobre relações raciais no Brasil e por relações cada vez mais estreitas com manifestações culturais das diásporas negras – como a black music norte-americana – a temática da “consciência negra” adentra no espaço do Clube, causando embates de várias ordens.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Rubert, Rosane Aparecida


Ficheros en el ítem

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem