dc.creator | Miranda, John Florindo de | |
dc.date.accessioned | 2021-05-23T13:02:11Z | |
dc.date.available | 2021-05-21 | |
dc.date.available | 2021-05-23T13:02:11Z | |
dc.date.issued | 2020-05-20 | |
dc.identifier.citation | MIRANDA, John Florindo de. O Conceito de Objetividade: um estudo sobre sua estrutura lógica e definição mínima. Orientador: Sérgio Ricardo Strefling. 2020. 187 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7566 | |
dc.description.abstract | This study started from the following question: what is objectivity? In order to answer
it, a comprehensive analysis of the concept of objectivity was articulated, focusing
especially on the logical structure and the possibility of a minimal definition of that
concept. By logical structure was understood a set of basic concepts more
immediately linked to that of objectivity and that constitutes the background of its
intelligibility. By minimal definition it was understood the most elementary formal
definition that is necessary for something to be counted as objective. It was assumed
that both types of analysis are fundamental to understanding the concept at stake. In
this sense, it was understood that the role of structural analysis is to elucidate what is
the conceptual background that ensures the intelligibility of the concept. For this, the
following structural concepts were chosen and analyzed, namely: object, existence,
reality, subject, perception and mind. Central to this structural analysis was the
problem of the relationship between subject and object/subjectivity and objectivity. It
showed necessary to provide an adequate characterization of each of the poles of
the relationship so that it could then be provide an adequate characterization of the
relationship itself. Then, having specified each pole of the relationship, it was
understood that this it is an intrinsically dialectical relationship, which does not
present a prospect of philosophical resolution. It was concluded that this result does
not need to be negatively evaluated, but rather that it reveals profound and
interesting facts about human nature. A more specific practical conclusion was also
drawn from this, namely: that objectivity in areas such as ethics, aesthetics, politics,
etc. it will always demand a correct understanding of the dialectical nature of this
concept, which is why, in such cases, the whole role of subjectivity cannot be
neglected. Once the conceptual background of objectivity was set out, it was
maintained that it is possible to articulate a minimal conception of objectivity. Such a
concept is certainly unable to resolve substantive issues, but is previously necessary
for anything like this. That is, before taking sides in substantive debates about
objectivity, it is necessary to be clear about what is being talked about, that is, about
what can be minimally seen as objectivity. As for the definitional proposal in
particular, a minimalist conception centered on the non-arbitrariness of judgments
was used. More precisely: it was held that, in a minimal sense, the concept of
objectivity expresses primarily a property that certain epistemological items have
(e.g., judgments, beliefs, etc.) when, in a given context of cognitive interest, they
follow normative standards whose authority is legitimate – where a legitimate
authority is one that is not exclusively constituted by personal attitudes. This
minimalist conception tries to account for the elementary demands of the main
objectivist theories of the western tradition; and it is distinguished by recognizing the
need to outline a field of cognitive interest. This avoids, thus, the problem of triviality,
that is: the suspicion that, since any significant statement can be equivalent to an
objective statement, objectivity may not add anything to our discourse. Actually, this
problem can undermine the very distinction between objectivity and subjectivity.
However, by being articulated in primarily epistemological terms, including the
consideration of epistemic interests and capabilities, the minimal conception articulated here avoids triviality. And even though it is primarily epistemic, it proves to
be compatible with the most common metaphysical conceptions about the ultimate
nature of objectivity. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Objetividade | pt_BR |
dc.subject | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento objetivo | pt_BR |
dc.subject | Objectivity | pt_BR |
dc.subject | Subjectivity | pt_BR |
dc.subject | Objective knowledge | pt_BR |
dc.title | O conceito de objetividade: um estudo sobre sua estrutura lógica e definição mínima. | pt_BR |
dc.title.alternative | The Concept of Objectivity: a study of its logical structure and minimal definition. | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8682100881911021 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5956718110743667 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Ferraz, Carlos Adriano | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6030637957237611 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este estudo partiu da seguinte questão: que é objetividade? A fim de respondê-la,
articulou-se uma análise abrangente do conceito de objetividade, focada
especialmente na estrutura lógica e na possibilidade de uma definição mínima desse
conceito. Por estrutura lógica se entendeu certo conjunto de conceitos básicos mais
imediatamente ligados à objetividade e que constituem o pano de fundo de sua
inteligibilidade. Por definição mínima se entendeu a definição formal mais elementar
que se faz necessária para que algo conte como objetivo. Supôs-se que ambos os
tipos de análise são fundamentais para a compreensão do referido conceito. Neste
sentido, entendeu-se que o papel da análise estrutural é o de elucidar qual seja o
pano de fundo conceitual que assegura a inteligibilidade do conceito em questão.
Para tanto, elegeram-se e analisaram-se os seguintes conceitos estruturais, a saber:
objeto, existência, realidade, sujeito, percepção e mente. Central para essa análise
estrutural foi o problema da relação entre sujeito e objeto/subjetividade e
objetividade. Mostrou-se necessário fornecer uma caracterização adequada de cada
um dos polos da relação para então poder fornecer-se uma caracterização
adequada da relação mesma. Tendo-se especificado cada polo da relação,
entendeu-se que se trata de uma relação intrinsecamente dialética, a qual não
apresenta perspectiva de resolução filosófica. Concluiu-se que esse resultado não
precisa ser avaliado negativamente, mas que, antes, está harmonizado com a
própria natureza da reflexão filosófica. Extraiu-se daí, também, uma conclusão
prática mais específica, qual seja: que a objetividade em âmbitos tais quais a ética
sempre demandará a correta compreensão da natureza dialética desse conceito,
razão pela qual, em tais casos, não se poderá rechaçar de todo o papel da
subjetividade. Uma vez posto o pano de fundo conceitual da objetividade, sustentouse
que é possível articular uma concepção mínima de objetividade, a qual, embora
não possa resolver questões substantivas, é previamente necessária para tal. Pois
que, antes de assumir posições definidas em debates substantivos sobre
objetividade, é preciso ter clareza sobre o que se está falando, isto é, sobre o que
pode minimamente ser visto como objetividade. Quanto à proposta definicional do
trabalho em particular, lançou-se mão de uma concepção minimalista centrada na
não arbitrariedade dos juízos. Mais precisamente: sustentou-se que, em um sentido
mínimo, o conceito de objetividade expressa primariamente uma propriedade que
certos itens epistemológicos têm (p. ex., juízos, crenças, etc.) quando, em um dado
contexto de interesse cognitivo, seguem padrões normativos cuja autoridade é
legítima – em que uma autoridade legítima é aquela que não é exclusivamente
constituída por atitudes pessoais. Essa concepção minimalista intenta dar conta das
demandas elementares das principais teorias objetivistas da tradição de filosofia
analítica; e se distingue por reconhecer a necessidade de delimitar um campo de
interesse cognitivo. Com isso se evita, pois, o problema da trivialidade, isto é: a
suspeita de que, uma vez que toda afirmação significativa pode equivaler a uma
afirmação objetiva, então a objetividade pode não acrescentar nada ao discurso, e
nem mesmo distinguir-se das afirmações subjetivas. Ao ser articulada em termos primariamente epistemológicos, incluindo a consideração de interesses e
capacidades epistêmicas, a concepção mínima aqui articulada evita a trivialidade. E
mesmo sendo primariamente epistêmica, revela-se compatível com as concepções
metafísicas mais comuns sobre a natureza última da objetividade. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Strefling, Sérgio Ricardo | |