Mostrar registro simples

dc.creatorHäfele, César Augusto
dc.date.accessioned2021-07-17T23:05:26Z
dc.date.available2021-07-17T23:05:26Z
dc.date.issued2020-07-09
dc.identifier.citationHÄFELE, César Augusto. Impacto de um programa de exercícios físicos na saúde de pessoas com epilepsia. Orientador: Marcelo Cozzensa da Silva. 2020 195 f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7900
dc.description.abstractEpilepsy is one of the most prevalent neurological diseases in the world. Approximately 80% of all people with epilepsy live in low- and middle-income countries. The practice of physical activity or exercise has been associated with better health conditions in these people. Thus, the aim of this study was to verify the effects of a structured physical exercise program on health of people with epilepsy. For this, a randomized control trial was conducted and the participants were divided into control group (10 participants maintain usual activities), and exercise group (11participants). Exercise group received a structured, individually supervised, exercise program with two 60-minute sessions per week. Each session included aerobic (15-25 minutes at 14-17 on Borg scale), strength (2-3 sets, 10-15 repetitions), and 5-minutes active stretches. Sociodemographic characteristics, clinical and health information, memory (Digit Span test), executive function (Trail Making test A and B, Stroop test, Verbal Fluency task), global cognitive function parameters (Montreal Cognitive Assessment - MoCA), anthropometric measurements (weight, height, hip and waist circumferences), cardiorespiratory fitness (VO2max), and strength (dynamometer) were measured at baseline and post 12-week intervention. In adittion, the focus group was used as a data collection technique for a qualitative study, eight subjects participated. Only one participant did not complete the study. There was a reduction in frequency of epileptic seizures in exercise group (p=0,010) with no difference for the control group (p=0,457). Improvement in quality of life (p=0,004), stress levels (p=0,017), executive function (p=0,021) and cardiorespiratory fitness (p=0,017) was found in the exercise group compared to the control. In addition, the participants in the exercise group reported increase knowledge of the disease, new attitudes related to its treatment and the promotion of a healthy life. The fight against stigmas and the emancipation of restrictions commonly associated with epilepsy also stood out, the way that group identity and professional support in physical education increased the motivation to exercise. Structured physical exercise program was able to reduce frequency of epileptic seizures, and improve the general health of people with epilepsy. Public health actions such as places to exercise, multidisciplinary professional monitoring (physical educator, nutritionist, psychologist, among others) can be carried out to reduce the impact of the disease. Physical exercise is a non-pharmacological and low-cost alternative that can assist in the treatment of people with epilepsy.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectCrise epilépticapt_BR
dc.subjectAtividade motorapt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectComportamentopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectEpileptic seizurept_BR
dc.subjectMotor activitypt_BR
dc.subjectQuality of lifept_BR
dc.subjectBehaviorpt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.titleImpacto de um programa de exercícios físicos na saúde de pessoas com epilepsiapt_BR
dc.title.alternativeImpact of an exercise program on health of people with epilepsypt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1956634001400889pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4104392146993449pt_BR
dc.description.resumoA epilepsia é uma das doenças neurológicas mais prevalentes na população mundial. Aproximadamente 80% dessas pessoas vivem em países de baixa e média renda. A prática de atividade física ou exercício físico têm sido associada a melhores condições de saúde nessas pessoas. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa estruturado de exercício físico na saúde de pessoas com epilepsia. Para isso, foi realizado um ensaio clinico randomizado e os participantes foram divididos em grupo controle (10 sujeitos mantendo as atividades habituais) e exercício (11 participantes). O grupo exercício realizou 12 semanas de um programa estruturado, individualizado e supervisionado de exercício físico com duração de 60 minutos duas vezes por semana. Cada sessão incluía aquecimento (5 minutos de caminhada), exercício aeróbio (15-25 minutos com intensidade entre 14-17 na escala de Borg), de força (2-3 séries, 10-15 repetições) e 5 minutos de alongamento. Foram avaliados na linha de base e no período pós-intervenção características sociodemográficas, informações clinicas e de saúde (número e frequência de crises, qualidade de vida, efeitos colaterais, depressão, ansiedade, estresse e sono), parâmetros da função cognitiva global (Montreal Cognitive Assessment - MoCA), memoria (teste de digitos) e função executiva (teste de trilhas A & B, Stroop e fluência verbal) e medidas antropométricas (peso, altura, circunferência de cintura e quadril), de força (dinamômetro) e aptidão cardiorrespiratória (VO2max). lém disso, foi utilizado o grupo focal como técnica de coleta dos dados para um estudo qualitativo onde participaram oito sujeitos do grupo exercício. Apenas um participante do grupo exercício não completou o estudo. Houve redução na frequência de crises epilépticas no grupo exercício (p=0,010) sem diferença para o grupo controle (p=0,457). O grupo exercício comparado ao controle melhorou a qualidade de vida (p=0,004), os níveis de estresse (p=0,017), a função executiva (p=0,021) e a aptidão cardiorrespiratória (p=0,017). Ademais, os participantes do grupo exercício relataram aumento do conhecimento da doença, novas atitudes relacionadas ao seu tratamento e à promoção de uma vida saudável. O combate aos estigmas e a emancipação de restrições comumente associadas a epilepsia também se destacaram, a maneira que, identidade de grupo e o apoio profissional em Educação Física incrementaram a motivação para a prática de exercício. O programa estruturado de exercício físico foi capaz de reduzir a frequência das crises epilépticas e melhorar as condições gerais de saúde de pessoas com epilepsia. Ações de saúde pública como locais para ealização de exercícios, acompanhamento profissional multidisciplinar (educador físico, nutricionista, psicólogo, entre outros) podem ser realizadas para reduzir o impacto da doença. O exercício físico é uma alternativa não farmacológica e de baixo custo que pode auxiliar no tratamento de pessoas com epilepsia.pt_BR
dc.publisher.departmentEscola Superior de Educação Físicapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Rombaldi, Airton José


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples