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Associação entre multimorbidade e perda dentária/edentulismo em uma coorte de idosos no sul do Brasil
dc.creator | Lamaison, Caroline | |
dc.date.accessioned | 2022-08-01T19:35:40Z | |
dc.date.available | 2022-08-01T19:35:40Z | |
dc.date.issued | 2021-03-31 | |
dc.identifier.citation | LAMAISON, Caroline. Associação entre multimorbidade e perda dentária/edentulismo em uma coorte de idosos no sul do Brasil. 2021. 114 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8566 | |
dc.description.abstract | Life expectancy has been increasing for many years. Overall, life expectancy at birth increased from 48.1 years in 1950 to 70.5 years in 2017 for men and from 52.9 years in 1950 to 75.6 years in 2017 for women. As life expectancy increases, the prevalence of chronic diseases in the population also increases and the grouping of health conditions in the individual is perceived, called multimorbidity. Oral health problems have been associated with worse general health, as they compromise healthy aging, affect quality and health, cause pain, are costly to the health system and can result in malnutrition, worsening chronic conditions in elderly patients. Among the most prevalent morbidities in the elderly, depression has been an important problem. According to the WHO, depression and anxiety are among the most prevalent chronic diseases in the world. In 2015, these two mental disorders were classified as the third and ninth main global causes of disabilities, respectively. Therefore, this dissertation aimed to investigate the association between multimorbidities and oral health outcomes in an elderly cohort in southern Brazil.The elderly cohort includes non-institutionalized individuals aged 60 years or over, living in the urban area of the municipality of Pelotas / RS and contains three epidemiological surveys: the baseline in 2014, the follow-up in 2016 and the third survey in 2020 Two articles were the products of this dissertation. The first article investigated the association between multimorbidities and different oral health outcomes. Data were collected through home interviews conducted from January to August 2014. Thirty multimorbidities were evaluated based on the interviewee's report of the medical diagnosis of the disease. Multimorbidities were categorized as none or morbidity; 2 to 4 morbidities; 5 to 7 morbidities and 8 or more morbidities. The oral health outcomes evaluated were the presence of functional dentition, severe tooth loss, edentulism. The analyzes included descriptive analysis and crude and adjusted analyzes of the association using Poisson regression. Regarding the presence of multimorbidities, 33.8% of the elderly had 8 or more associated morbidities. Most of the elderly (82.7%) did not have functional dentition. The prevalence of tooth loss and edentulism were 45.5% and 39.3%, respectively. As the concentration of multimorbidities increases in an elderly person, the prevalence of missing teeth increases, culminating in the absence of functional dentition and edentulism. The second article investigated to investigate a possible effect modification caused by the use of dental services in the association between depression and tooth loss / edentulism in a cohort of elderly people in southern Brazil. Data were collected through home interviews and the study used data from two follow-ups: the baseline in 2014 and the 2019/2020 follow-up. Oral health outcomes (2019/20) were investigated through self-report and depression (2014) was assessed using the Geriatric Depression Scale-10 (EDG-10). There was a majority of women (65.4%) among the participants, with an average age between 60 and 69 years (58.4%). Severe tooth loss and edentulism were identified in 59.9% and 39.3% of the participants, respectively. Most elderly people reported having gone to the dentist in the last 2 years (53.2%). As for depression, the prevalence was 14.5%. Depressed elderly people who have been to the dentist for more than two years are at greater risk of tooth loss when compared to those depressed elderly people who have been to the dentist in the past two years. The findings of this dissertation demonstrate that the accumulation of morbidities is associated with worse outcomes in oral health, including tooth loss, absence of functional dentition and edentulism. Visiting the dentist for more than two years modifies the effect of depression on tooth loss, increasing the risk of its occurrence. These results should assist in the planning of health policies, technical and multidisciplinary diagnosis in the elderly. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Doença crônica | pt_BR |
dc.subject | Comorbidade | pt_BR |
dc.subject | Perda dentária | pt_BR |
dc.subject | Edentulismo | pt_BR |
dc.subject | Idosos | pt_BR |
dc.subject | Prevalência | pt_BR |
dc.subject | Depressão | pt_BR |
dc.subject | Saúde bucal | pt_BR |
dc.subject | Serviços odontológicos | pt_BR |
dc.subject | Modificador do efeito epidemiológico | pt_BR |
dc.title | Associação entre multimorbidade e perda dentária/edentulismo em uma coorte de idosos no sul do Brasil | pt_BR |
dc.title.alternative | Association between multimorbidity and tooth loss / edentulism in a cohort of elderly people in southern Brazil | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.description.resumo | A expectativa de vida vem aumentando há muitos anos. Globalmente, a expectativa de vida ao nascer aumentou de 48,1 anos em 1950 para 70,5 anos em 2017 para homens e de 52,9 anos em 1950 a 75,6 anos em 2017 para as mulheres. Conforme a expectativa de vida aumenta, aumenta também a prevalência de doenças crônicas na população e percebe-se o agrupamento de condições de saúde no indivíduo, denominada multimorbidade. Problemas de saúde bucal têm sido associados a um pior estado de saúde geral, visto que comprometem o envelhecimento saudável, afetam a qualidade devida e saúde, causam dor, são custosos ao sistema de saúde e podem resultar em má nutrição, piorando as condições crônicas em pacientes idosos. Dentre as morbidades mais prevalêntes em idosos, a depressão tem se configurado um importante problema. Segundo a OMS, a depressão e a ansiedade estão entre as doenças crônicas mais prevalentes no mundo. Em 2015, estas duas desordens mentais foram classificadas como a terceira e a nona principais causas globais de deficiências, respectivamente. Sendo assim, esta dissertação teve o objetivo de investigar a associação entre multimorbidades e desfechos em saúde bucal em uma coorte de idosos no sul do Brasil. A coorte de idosos inclui indivíduos não institucionalizados com idade igual ou superior a 60 anos, residentes na zona urbana do município de Pelotas/RS e contém três levantamentos epidemiológicos: o baseline em 2014, o follow-up de 2016 e o terceiro levamento em 2020. Dois artigos foram os produtos desta dissertação. O primeiro artigo investigou a associação entre multimorbidades e diferentes desfechos em saúde bucal. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares realizadas de janeiro a agosto de 2014. Foram avaliadas 30 multimorbidades com base no relato do entrevistado do diagnóstico médico da doença. As multimorbidades foram categorizadas em nenhuma ou uma morbidade; 2 a 4 morbidades; 5 a 7 morbidades e 8 ou mais morbidades. Os desfechos em saúde bucal avaliados foram presença de dentição funcional, perda dentária severa e edentulismo. As análises incluíram análise descritiva e análises bruta e ajustada da associação por meio de regressão de Poisson. Em relação a presença de multimorbidades, 33,8% dos idosos apresentou 8 ou mais morbidades associadas. A maior parte dos idosos (82,7%) não apresentou dentição funcional. A prevalências de perda dentária e edentulismo foram 45,5% e 39,3%, reSpectivamente. Conforme aumenta a concentração de multimorbidades em um idoso aumenta a prevalência de dentes perdidos culminando em ausência de dentição funcional e edentulismo O segundo artigo investigou uma possível modificação de efeito causada pelo uso de serviços na associação entre depressão e perda dentária/edentulismo nesta mesma coorte de idosos. Os dados foram coletados através de entrevistas domiciliares e o estudo utilizou dados de dois acompanhamentos: o baseline em 2014 e o acompanhamento de 2019/2020. Os desfechos em saúde bucal (2019/20) foram investigados através do autorrelato e a depressão (2014) foi avaliada pela Escala de Depressão Geriátrica-10 (EDG-10). Verificou-se maioria de mulheres (65,4%) entre os participantes, com média de idade entre 60 e 69 anos (58,4%). Em 2019, a perda dentária severa e edentulismo foram identificados em 59,9% e em 39,3% dos participantes, respectivamente. A maioria dos idosos relatou ter ido ao dentista nos últimos 2 anos (53,2%). Quanto à depressão em 2014, a prevalência foi de 14,5%. Idosos depressivos que foram ao dentista há mais de dois anos apresentaram maior risco de perda dentária quando comparados àqueles idosos depressivos que foram ao dentista nos últimos dois anos. Os achados desta dissertação demonstram que o acúmulo de morbidades está associado a piores desfechos em saúde bucal, incluindo perda dentária, ausência de dentição funcional e edentulismo. O tempo de consulta ao dentista superior a dois anos modifica o efeito da depressão na perda dentária, aumentando significativamente o risco da sua ocorrência. Esses resultados devem auxiliar no planejamento de políticas de saúde, visando o diagnóstico multidisciplinar em idosos. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Odontologia | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Odontologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Cademartori, Mariana Gonzalez |