dc.creator | Arnoni, Vitor Abreu | |
dc.date.accessioned | 2023-02-24T02:51:28Z | |
dc.date.available | 2023-02-24T02:51:28Z | |
dc.date.issued | 2022-02-18 | |
dc.identifier.citation | ARNONI, Vitor Abreu. Vender a si mesmo e a sua verdade: o processo de empresarização do eu dos músicos produtores de conteúdo digital. 2022. 154 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9104 | |
dc.description.abstract | In this work, we start from the understanding of the entreprisation process as a totalizing phenomenon that promotes the generalization of the enterprise idea in all tissues of the society serving, amongst other aspects, as a referent utilized by individuals to invent, narrate and shape themselves (SOLÉ, 2004; ABRAHAM, 2006; RODRIGUES, 2019; ROSE; 1996). We understand that, with the intensification given by neoliberal ideology (FOUCAULT, 2004; LAVAL & DARDOT, 2009) and the emphasis on selfishness and individualism as values proper to modernity (ROSE, 1998), the self starts not only to be shaped by these traits, but also by entreprise’s values and assumptions. Thus, through what Rose (1996) calls the genealogy of subjectivity, the self is shaped by the enterprisation process, constituting what we call the enterprisation process of the self. To analyze how this process takes place, we interviewed 7 content creator musicians who work with social networks (Instagram, Youtube and TikTok). Through the analysis of the trajectories and the everyday of these interviewees, we can identify that they are shaped over time by traits and values such as entrepreneurship, self-sales, discipline and guilt for leisure, which are some of the elements identified throughout the analysis. Finally, it is clear that the way they perceive themselves in the current music market is superimposed by several assumptions that refer to the entrerprise logic. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Empresarização do eu | pt_BR |
dc.subject | Empresário de si | pt_BR |
dc.subject | Comportamento empresarial | pt_BR |
dc.subject | Empresarização do músico | pt_BR |
dc.subject | Enterprisation of the self | pt_BR |
dc.subject | Self-entrepeneur | pt_BR |
dc.subject | Entrepeneurial behavior | pt_BR |
dc.subject | Musician’s enterprisation | pt_BR |
dc.title | Vender a si mesmo e a sua verdade: o processo de empresarização do eu dos músicos produtores de conteúdo digital | pt_BR |
dc.title.alternative | Selling yourself and your truth: the enterprisation process of the self of musicians who produce digital content | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/0168539030474138 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3615915503232216 | pt_BR |
dc.description.resumo | Neste trabalho, partimos do entendimento do processo de empresarização como um fenômeno totalizante que promove a generalização da ideia de empresa em todo o tecido social, servindo, dentre outros aspectos, como um referente utilizado pelos indivíduos para inventar, narrar e moldar a si mesmos (SOLÉ, 2004; ABRAHAM, 2006; RODRIGUES, 2019; ROSE; 1996). Entendemos que, com a intensificação dada pelo ideário neoliberal (FOUCAULT, 2004; LAVAL & DARDOT, 2009) e a ênfase no egoísmo e o individualismo como valores próprios da modernidade (ROSE, 1998), o eu ou self passa a ser moldado através não só destes traços, mas também por valores e pressupostos próprios da empresa. Assim, ao longo do que Rose (1996) chama de genealogia da subjetivação, o eu é moldado pelo processo de empresarização, constituindo o que chamamos de processo de empresarização do eu. Com o objetivo de analisarmos como se dá esse processo, entrevistamos 7 músicos produtores de conteúdo digital que trabalham com as redes sociais (Instagram, Youtube e TikTok). Através da análise das trajetórias e dos cotidianos dos entrevistados, podemos identificar que seus eus são moldados ao longo do tempo por traços e valores como o empreendedorismo, o autovender, a disciplina e a culpa pelo ócio, sendo estes alguns dos elementos identificados ao longo da análise. Por fim, percebe-se que a forma como percebem a si mesmos em meio ao mercado atual da música é imbricada por diversos pressupostos que remetem à lógica empresarial. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rodrigues, Marcio Silva | |