Estudo da degradação de blendas contendo materiais biodegradáveis em solo controlado.

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Data
2022-12-07Autor
Silva, Pedro Henrique Santaliestra e
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A produção e o consumo de polímeros sintéticos vêm crescendo desde sua invenção, juntamente com o descarte inadequado e seu acúmulo no meio ambiente. Um dos modos para redução dos problemas causados pelo descarte incorreto seria o desenvolvimento de blendas biodegradáveis. Neste trabalho, foram utilizadas blendas poliméricas (BPs) de polietileno de alta densidade (HDPE) e de poliestireno (PS), todas contendo amido termoplástico (TPS) como fase biodegradável. Dois grupos de BPs, um com HDPE e outro com PS foram preparadas com diferentes ácidos carboxílicos de fonte natural e biodegradáveis como compatibilizantes (os ácidos esteárico, mirístico e palmítico) e mesma proporção de fases (60% polímero sintético/40% TPS), um grupo com mesmo compatibilizante e variações nas proporções de fases (20/80, 40/60, 60/40 e 80/20) e outro grupo com mesmo compatibilizante, ambas de com fase de HDPE, uma com a fase extrudada uma vez e outra extrudada três vezes. As blendas foram preparadas em laboratório e os corpos de prova injetados utilizando uma injetora. Os ensaios de degradação foram realizados usando solo preparado seguindo normas internacionais de estudo de degradação de polímeros (ASMT G-160) durante 35 meses. Foram realizadas análises morfológicas utilizando MEV e análises químicas usando FT-IR. Os resultados mostram que as amostras perderam uma quantidade de massa equivalente a quantidade de TPS que a blenda continha, indicando que apenas a fase de TPS foi degradada. As blendas de HDPE com maior proporção de TPS tiveram maior decaimento de massa chegando a 80% na blenda contendo 80% de TPS em massa. Os dados indicam que a maior influência na perda de massa é a quantidade de TPS presente na blenda.
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