Avaliação do risco nutricional em idosos residentes na zona urbana do município de Pelotas, RS.
Resumo
De acordo com o censo de 2000, o número de idosos no Brasil era de, aproximadamente, 15 milhões, sendo que as estimativas apontam para a possibilidade de, nos próximos vinte anos, o número de idosos ultrapassar 30 milhões de pessoas, Este fato revela importantes mudanças no perfil epidemiológico das populações, com implicações relevantes nos indicadores de morbimortalidade22. O envelhecimento afeta diretamente o estado nutricional do indivíduo por todas as alterações que ocorrem no organismo, tais como, diminuição dos botões gustativos, redução do olfato e da visão, diminuição da secreção salivar e gástrica, falha na mastigação e aumento da frequência de constipação intestinal devido à redução da motilidade24,25. No entanto, o estado nutricional não é determinado somente por mudanças fisiológicas, mas também por questões sociais, como solidão, falta de acesso ao transporte e condição financeira ruim. Estes fatores predispõem o idoso à falta de preocupação consigo, fazendo com que se alimente de maneira inadequada em termos de quantidade e qualidade. Essa modificação no comportamento alimentar pode causar uma inadequação no consumo e no aproveitamento de nutrientes pelos idosos e colocá-los em risco nutricional24. Frente ao crescimento significativo da população idosa no Brasil, à vulnerabilidade nutricional e ainda a necessidade de cuidados com a saúde nesta faixa etária como garantia de qualidade de vida, este estudo pretende avaliar o risco nutricional em idosos não institucionalizados residentes na área urbana do município de Pelotas-RS.
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