dc.creator | Calegaro, Gabriel | |
dc.date.accessioned | 2023-06-24T00:59:35Z | |
dc.date.available | 2023-06-24T00:59:35Z | |
dc.date.issued | 2023-02-24 | |
dc.identifier.citation | CALEGARO, Gabriel. Associação entre eventos adversos na infância e adolescência e comportamentos suicidas em pertencentes à Coorte de nascimento de Pelotas de 1993. 2023. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9669 | |
dc.description.abstract | Introduction: Adverse events, also called stressful events or stressors, are events that can cause stress and tension, interfering with the behavior of individuals. The recent literature demonstrates that during childhood and adolescence some adverse events (such as domestic violence, family dysfunction, mental disorders among household members, physical or emotional neglect, parental death, parental divorce, physical abuse, and sexual abuse or harassment) are associated with suicidal behaviors (persistent ideation, planning and suicide attempt) and, also, a dose response relationship between the number of adverse events experienced and suicidal behaviors. Most of the studies on these associations are cross-sectional, with few longitudinal ones with young adults followed since birth or childhood. Objective: To assess if adverse childhood experiences are prospectively associated with lifetime suicide attempt and suicidal thoughts at young adulthood. Methods: Data from participants in the 1993 Pelotas Birth Cohort were used. Suicidal behavior was measured at age 22 using the MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview), assessing past-month suicidal thoughts and lifetime suicide attempt. The exposures were collected at the 11-year follow- up. Physical abuse, discrimination,
parental divorce/separation, parental death, and financial hardship were assessed using standardized questionnaires, maternal common mental disorders were measured using the SRQ-20. Analyzes were performed using crude and adjusted, for sex, skin color, parental education (perinatal) and family income (perinatal), logistic regressions.
Results: As main results, the following stand out: In the adjusted model, those who suffered financial hardship (OR 2.51; 95% CI 1.66-3.79), experienced parental divorce (OR 1.44; 95% CI 1.02-2.04) and maternal CMD (OR 1.72; 95% CI 1.21-2.46) at 11 years were more likely to report suicidal thoughts at 22 years. Also, those who experienced financial hardship (OR 1.71; 95% CI 1.13-2.58), physical abuse (OR 1.48; 95% CI 1.08-2.04), discrimination (OR 1.74; 95% CI 1.20-2.51), maternal CMD (OR
1.67; 95% CI 1.20-2.32), or parental divorce (OR 1.41; 95% CI 1.02-1.94) were more likely to report a lifetime suicide attempt. Conclusion: There was a strong association between financial hardship, maternal CMD and divorce during childhood, and suicidal thoughts, such as suicidal ideation or
planning, at the beginning of adulthood. Financial hardship, discrimination, divorce, maternal CMD and physical abuse were associated with suicide attempt. These findings demonstrate that mental health support must be available following certain ACEs during childhood, alongside with ACEs prevention. More research is needed on the association between discrimination and suicide attempts, differentiating the nature of each type of discrimination. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Eventos adversos na infância | pt_BR |
dc.subject | Comportamento suicida | pt_BR |
dc.subject | Pensamento suicida | pt_BR |
dc.subject | Tentativa de suicídio | pt_BR |
dc.subject | Estudo de coorte | pt_BR |
dc.subject | Adverse childhood experiences | pt_BR |
dc.subject | Suicidal behaviors | pt_BR |
dc.subject | Suicidal thoughts | pt_BR |
dc.subject | Suicide attempt | pt_BR |
dc.subject | Cohort study | pt_BR |
dc.title | Associação entre eventos adversos na infância e adolescência e comportamentos suicidas em pertencentes à Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993 | pt_BR |
dc.title.alternative | Association between adverse childhood experiences (ACEs) and suicidal behaviors among participants from 1993 Pelotas birth cohort | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Soares, Pedro San Martin | |
dc.description.resumo | Introdução: Eventos adversos (estressores ou estressantes) são acontecimentos que provocam estresse e tensão, interferindo no comportamento dos indivíduos. A literatura recente demonstra que durante a infância e a adolescência alguns eventos adversos (como violência doméstica, disfunção familiar, transtornos mentais entre os membros da família, negligência física ou emocional, morte dos pais, divórcio dos pais, abuso físico e abuso ou assédio sexual) possuem uma relação com os
comportamentos suicidas (ideação persistente, planejamento e tentativa de suicídio) e, também, uma relação de dose-resposta entre o número de eventos adversos experienciados e os comportamentos suicidas. Grande parte dos estudos sobre estas associações são transversais, sendo poucos os estudos longitudinais com jovens adultos acompanhados desde o seu nascimento ou infância.
Objetivo: Analisar a associação entre eventos adversos na infância e comportamentos suicidas (pensamentos suicidas e tentativa de suicídio) em jovens adultos.
Métodos: Foram utilizados dados dos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas, do ano de 1993. Os comportamentos suicidas foram mensurados aos 22 anos, através do MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview), quando perguntados sobre pensamentos suicidas no último mês e tentativa de suicídio durante a vida. As exposições foram coletadas no acompanhamento dos 11 anos.
Dados sobre abuso físico, dificuldades financeiras, discriminação, divórcio/separação dos pais e morte dos pais foram coletados por questionários padronizados, transtornos mentais comuns materno foram mensurados pelo SRQ-20 . As análises foram realizadas por meio de regressões logísticas bruta e ajustada para sexo, cor da pele, escolaridade parental (perinatal) e renda familiar (perinatal).
Resultados: Enquanto resultados principais, destaca-se: em análise ajustada, aqueles que sofreram dificuldades financeiras (RO 2,51; IC95% 1,66-3,79), vivenciaram o divórcio dos pais (RO 1,44; IC95% 1,02-2,04) e TMC materno (RO 1,72; IC95% 1,21-2,46) aos 11 anos eram mais propensos a relatar pensamentos suicidas aos 22 anos. Além disso, aqueles que passaram por dificuldades financeiras (RO 1,71; IC95% 1,13-2,58), abuso físico (RO 1,48; IC95% 1,08-2,04), discriminação (RO 1,74;
IC95% 1,20-2,51), TMC materno (RO 1,67; IC95% 1,20-2,32) ou divórcio dos pais (RO 1,41; IC95% 1,02-1,94) eram mais propensos a relatar uma tentativa de suicídio na vida.
Conclusão: Foi encontrada uma forte associação entre dificuldades financeiras, TMC materno e divórcio na infância, e pensamentos suicidas, como ideação ou planejamento suicida, no início da vida adulta. Dificuldades financeiras, discriminação, divórcio, TMC materno e abuso físico foram associados à tentativa de suicídio. Os achados demonstram que a prevenção em saúde mental, com especial atenção a estes eventos, devem ser preconizados na infância e adolescência, juntamente com a prevenção de adversidades na infância. Mais pesquisas são necessárias sobre a associação entre discriminação e tentativa de suicídio, diferenciando a natureza de cada tipo de discriminação. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Gonçalves, Helen | |