dc.creator | Cata-Preta, Bianca de Oliveira | |
dc.date.accessioned | 2023-06-24T01:01:48Z | |
dc.date.available | 2023-06-24T01:01:48Z | |
dc.date.issued | 2023-02-01 | |
dc.identifier.citation | CATA-PRETA, Bianca O. Vacinação infantil em países de baixa e média renda: evidência de relutância em vacinar. 2023. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9676 | |
dc.description.abstract | Immunization is one of the public health interventions with the greatest impact on child morbidity and mortality. Ensuring universal access to essential vaccines by 2030 is a target of the Sustainable Development Goals (SDGs). However, the vaccine hesitancy, defined as a state of conflict about or opposition to receiving vaccines, can jeopardize the advances already achieved by immunization
worldwide. The World Health Organization (WHO) recognizes vaccine hesitancy as one of the 10 threats to global health. The general aim of this thesis was to evaluate the presence of vaccine hesitancy in low- and middle-income countries (LMICs). Three studies were conducted with the following objectives: (I) to assess whether the social gradient, with higher immunization coverage observed among the richest compared to the poorest, is reversing in the LMICs; (II) to estimate the
cumulative impact of mothers receiving primary health care interventions in immunization coverage of their children and; (III) to compare the time trends in immunization coverage with other maternal and household indicators. We used data from population surveys conducted in LMICs, Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Surveys. Three outcomes were evaluated: (I) full vaccination coverage (FIC) with basic vaccines, defined as children aged 12 to 23 months who received one dose of Bacille Calmette-Guérin (BCG) vaccine, three doses of diphtheria-pertussis-tetanus (DPT) vaccine, three doses of polio vaccine and one dose of measles vaccine; and (II) DPT vaccine coverage
and (III) measles vaccine coverage, i.e., children aged 12 to 23 months who received three doses of DPT vaccine; and one dose of measles vaccine. In the first paper, we studied 86 LMICs and we observed a pro-poor FIC pattern in 20% of the upper-middle income countries, that is, higher immunization coverage among the poorest than in the wealthiest children. In the second manuscript, the effect of mothers receiving prenatal and postnatal care and having a delivery with a skilled birth professional on their children's FIC was investigated in 86 LMICs. For each intervention received, FIC increased from 9% to 16%, thus, in general, children of women who received the three interventions have higher immunization coverage compared to those who received two or fewer interventions. When dividing this result by income group, we observed in high middle-income countries that multiple health interventions had a lower effect on the FIC when compared to the other countries. In the last manuscript, we compared time trend in immunization indicators (DPT and measles) with time trends in maternal (prenatal consultations and delivery at a health institution) and household (improved basic sanitation and better sources of water for consumption) health indicators. We included 63 LMICs, and we found an increase in coverage for all indicators, with institutional delivery with the highest increase
and immunization indicators with the smallest increase. In upper-middle-income countries, measles vaccine coverage decreased 0.5 percentage points per year, while the other indicators of women's and household health had an increase of 0.2 to 0.8 percentage points per year. It was not possible to measure vaccine hesitancy directly due to limited data from the databases we used. However, based on the inverse equity hypothesis, which states that health interventions reach the richest groups first, in detriment of the poorest, we believe our findings suggest some level of vaccine hesitancy mainly in middle-income countries. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Vacinação | pt_BR |
dc.subject | Recusa de vacinação | pt_BR |
dc.subject | Saúde da criança | pt_BR |
dc.subject | Immunization | pt_BR |
dc.subject | Vaccination hesitancy | pt_BR |
dc.subject | Child health | pt_BR |
dc.title | Vacinação infantil em países de baixa e média renda: evidência de relutância em vacinar | pt_BR |
dc.title.alternative | Child immunization in low- and middle-income countries: evidence of vaccine hesitancy | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.description.resumo | A vacinação é uma das intervenções de saúde pública com maior impacto na morbimortalidade de crianças. Garantir o acesso universal a vacinas essenciais até 2030 é uma meta dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Porém, a relutância em vacinar, definida como um estado de conflito sobre ou oposição em receber vacinas, pode comprometer os avanços já alcançados pela
vacinação no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a relutância em vacinar como uma das 10 ameaças à saúde global. O objetivo geral dessa tese foi avaliar a presença da relutância em vacinar em países de baixa e média renda (PBMR). Para isso, foram conduzidos três estudos com os seguintes objetivos: (I) avaliar se o gradiente social, com maior cobertura vacinal
observada entre os mais ricos comparado aos mais pobres, está se invertendo nos PBMR; (II) estimar o impacto cumulativo de mães receberem intervenções em saúde na vacinação de seus filhos e; (III) comparar a tendência temporal na cobertura vacinal com outros indicadores de saúde materna e do domicílio. Os dados utilizados foram de inquéritos populacionais conduzidos em PBMR, Demographic and Health Surveys e Multiple Indicator Cluster Surveys. Três desfechos foram avaliados: (I) cobertura vacinal completa (CVC), definida como crianças de 12 a 23 meses que receberam uma dose da vacina Bacille Calmette Guérin (BCG), três doses da vacina contra difteria-pertussis-tétano (DPT), três
doses da vacina contra poliomielite e uma dose da vacina contra sarampo; e (II) cobertura da vacina contra DPT, isto é, crianças de 12 a 23 meses que receberam três doses da vacina DPT e (III) cobertura da vacina contra sarampo, crianças de 12 a 23 meses que receberam uma dose da vacina contra sarampo. No primeiro artigo, 86 PBMR foram incluídos e observou-se um padrão pró-pobre
na CVC em 20% dos países de renda média-alta, ou seja, maior cobertura vacinal entre os mais pobres. No segundo artigo, investigou-se o efeito de mães receberem cuidado pré-natal e pós-natal e de terem o parto com profissional qualificado na CVC de seus filhos em 86 PBMR. A cada intervenção recebida, a CVC aumentou de 9 a 16%, ou seja, no geral, crianças de mulheres que receberam as três intervenções têm maior cobertura vacinal comparado com quem recebeu duas ou menos intervenções. Ao estratificar este resultado por grupo de renda, observou-se nos países de renda média-alta menor efeito de múltiplas intervenções de saúde na mãe na CVC de seus filhos quando comparado com os demais países. No terceiro artigo, comparou-se a tendência temporal de indicadores de vacinação (DPT e sarampo) com indicadores de saúde materna (consultas de pré-natal e parto em instituição de saúde) e saúde do domicílio (saneamento básico melhorado e fontes melhoras de água para consumo). Nos 63 países incluídos, analisados juntos, observou-se aumento da cobertura para todos os indicadores, sendo que parto institucional teve o maior aumento e os indicadores de vacina o menor aumento. Nos países de renda média-alta, observou-se queda de 0,5 pontos percentuais ao ano na cobertura de sarampo enquanto os demais indicadores de saúde da mulher e do domicílio tiveram aumento de 0,2 a 0,8 pontos percentuais ao ano. Não foi possível medir relutância em vacinar diretamente, devido a limitação de dados das bases utilizadas. Mas, baseado na hipótese de equidade inversa, que declara que intervenções de saúde atingem primeiro os grupos mais ricos, em detrimento dos mais pobres, acredita-se que os achados desses estudos, sugerem algum nível de relutância em vacinar principalmente nos países de renda média-alta. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Wehrmeister, Fernando César | |