dc.description.abstract | The objective was to describe the trajectories of physical activity (PA) from one to four years old of children belonging to the 2015 Birth Cohort of Pelotas (RS) and to verify the associations with sociodemographic, gestational, perinatal, environmental, maternal, behavioral, and breastfeeding determinants and correlates. The study used data from the perinatal, one-, two-, and four-years follow-ups. PA was measured using accelerometers worn on the left wrist for two days at one and two years, and seven days at four years and the data were used in raw form in milli-g. One- to four-year PA
trajectories were plotted for children with three measures of PA (n=1,798) using group based trajectory modeling. Exposures were collected by questionnaire and Poisson regression models with robust variance were used to test associations with trajectories. In article II, associations of correlates with PA at 1 (n=2,974), 2 (n=2,645), and 4 years (n=2,955) were tested by linear regression. Two PA trajectories (Moderate and High) were identified, both showing a linear increase in PA in the first years, differing in
volume. In article I, female sex (PR: 0.91; 0.88/0.94), high maternal education (PR: 0.93; 0.88/0.97), and high birth weight (PR: 0.91; 0.85/0.97) reduced the probability that the child would be in the High PA, and birth order ≥3 (PR: 1.06; 1.01/1.11) increased this probability. In article II, attending school in some follow-up (PR: 0.95; 0.91/0.99) and always attending public school (PR: 0.95; 0.90/0.99) reduced the probability of the child being in the High PA. Children of mothers who performed any leisure PA (PR: 1.08; 1.01/1.15) and other leisure PA (except walking) in more than one follow-up (PR: 1.13; 1.04/ 1.21) and children who had adequate sleep time at 2 (PR: 1.11; 1.02/1.21) or <2 follow-ups (PR: 1.10; 1.01/1.21) were more prone to the High PA trajectory. At one year, partial breastfeeding (β: 0.56; 0.08/1.05) was positively associated with PA and excessive screen time, negatively (β: -1.24; -1.77/-0,72). At two years, attending public (β: -1.71; -3.07/-0.35) or private school (β -1.32; -2.46/-
0.17) were negatively associated with PA, while the maternal leisure walk (β: 1.47; 0.11/2.83) and the mother perceived her child as more active than children of the same age (β: 1.69; 0.25/3.13) were positively associated with childhood PA. At four years, duration of breastfeeding for more than six months (except children who continued to be partially breastfed), ≥2 siblings (β: 1.58; 0.27/2.89), other maternal leisure PA except walking (β: 1.94; 0.64/3.24) and the mother perceived her child as more active than children of the same age (β: 3.59; 2.61/4.56) were positively associated with PA levels. Public school (β: -1.79; -2.95/-0.65) and the mother perceived the child as less active (β: -4.80; -6.93/-2.67) were negatively associated with PA. These characteristics should be considered when planning PA programs and interventions for young children. | pt_BR |
dc.description.resumo | O objetivo foi descrever as trajetórias de atividade física (AF) do primeiro ao quarto ano de vida das crianças pertencentes à Coorte de nascimentos de 2015 de Pelotas (RS) e verificar as associações com determinantes e correlatos sociodemográficos, gestacionais, perinatais, ambientais, maternos, comportamentais e aleitamento materno. O estudo utilizou dados dos acompanhamentos perinatal, um, dois e quatro anos. A AF foi medida através de acelerômetros utilizados no punho esquerdo durante
dois dias ao um e dois anos, e, sete dias aos quatro anos e os dados foram utilizados na forma bruta em mili-g. Trajetórias de AF primeiro ao quarto ano de vida foram traçadas para as crianças com três medidas de AF (n=1.798) por meio de modelagem de trajetória baseada em grupos. As exposições foram coletadas por questionário e modelos de regressão de Poisson com variância robusta foram utilizados para testar associações com as trajetórias. No artigo II, as associações dos correlatos com a AF ao 1 (n=2.974), 2 (n=2.645) e 4 anos (n=2.955) foram testadas por regressão linear. Foram identificadas duas trajetórias de AF (Média e Superior), ambas apresentando aumento linear da AF nos primeiros anos, diferindo em volume. No artigo I, sexo feminino (RP: 0,91; 0,88/0,94), alta escolaridade materna (RP: 0,93; 0,88/0,97) e alto peso ao nascer (RP: 0,91; 0,85/0,97) reduziram a probabilidade de a criança estar no grupo AF Superior e ordem de nascimento ≥3 (RP: 1,06; 1,01/1,11) aumentou essa
probabilidade. No artigo II, frequentar a escola em algum acompanhamento (RP: 0,95; 0,91/0,99) e sempre frequentar escola pública (RP: 0,95; 0,90/0,99) reduziram a probabilidade de a criança estar no grupo AF Superior. Filhos de mães que realizaram qualquer AF de lazer (RP: 1,08; 1,01/1,15) e alguma outra AF de lazer (exceto caminhada) em mais de um acompanhamento (RP: 1,13; 1,04/1,21) e crianças que tiveram tempo de sono adequado em 2 (RP: 1,11; 1,02/1,21) ou <2 acompanhamentos
(RP: 1,10; 1,01/1,21) eram mais propensas a trajetória de AF Superior. Ao um ano, a amamentação parcial (β: 0,56; 0,08/1,05) esteve positivamente associada a AF e o tempo de tela excessivo, negativamente (β: -1,24; -1,77/-0,72). Aos dois anos, frequentar escola pública (β: -1,71; -3,07/-0,35) ou privada (β -1,32; -2,46/-0,17) foi negativamente associada a AF, enquanto a caminhada de lazer materna (β: 1,47;0,11/2,83) e a mãe perceber seu filho como mais ativo do que crianças da mesma
idade (β: 1,69; 0,25/3,13) estiveram positivamente associadas a AF infantil. Aos quatro anos, a duração da amamentação por mais de seis meses (exceto crianças que seguiam em amamentação parcial), ≥2 irmãos (β: 1,58; 0,27/2,89), alguma AF de lazer materna com exceção da caminhada (β: 1,94; 0,64/3,24) e a mãe perceber seu filho como mais ativo do que crianças da mesma idade (β: 3,59; 2,61/4,56) apresentaram associação positiva com os níveis de AF. Já frequentar escola pública (β: -1,79; -2,95/-0,65) e a mãe perceber o filho como menos ativo (β: -4,80; -6,93/-2,67) estiveram
negativamente associados à AF. Essas características devem ser consideradas ao planejar programas e intervenções de AF para crianças na primeira infância. | pt_BR |