Mostrar registro simples

dc.creatorCosta, Francine dos Santos
dc.date.accessioned2023-06-28T12:00:34Z
dc.date.available2023-06-28T12:00:34Z
dc.date.issued2020-02-28
dc.identifier.citationCOSTA, Francine dos Santos. Desenvolvimento cognitivo na infância e cárie dentária aos 5 e 12 anos: um estudo na coorte de nascimentos de 2004. 2020. 178p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9715
dc.description.abstractDespite a decline in the occurrence of dental caries, the high prevalence of the disease is an important public health problem. Dental caries is unevenly distributed in the population, generates substantial costs to health systems and impacts the quality of life related to oral health. As it is a behavioral and preventable disease, it is important to investigate factors that early in life can predict or explain its occurrence. In this sense, the objective of this thesis was to investigate whether the child's cognitive stimulation early in life can be a predictor of caries at 5 years of age, in addition to identifying whether there is a causal association between the child's cognitive ability at 6 years of age with the occurrence of caries dentistry in early adolescence. The thesis was developed through a critical review of the literature and hypothesis formulation, which gave rise to the first article. The original articles were developed with data collected in the 2004 birth cohort in Pelotas. Data from perinatal follow ups, 24 months, 48 months and six years of the complete cohort were used and data at 5 and 12-13 years of oral health follow-up. The first article of this thesis discussed the possible ways to explain how stimulation of children in early life could be associated with oral health in the future, under the perspective of two theories of the life cycle: risk chair and risk accumulation. In this article, it was observed that the evidence seems to converge to the idea that early childhood stimulation may be associated with future health problems related to parental behavior and care, including caries. In the original articles it was observed that children with less stimulation had 1.39 times greater odds of advancing a category of risk behaviors to oral health, compared to those without unhealthy behaviors (OR 1.39 95% CI 1.05-1.84). The prevalence of dental caries was 48.3% at 5 years of age and 41.2% of children in this follow-up had two or more decayed teeth. Regarding stimulation of the child and dental caries at 5 years of age, there was no association after adjustment for confounding factors, refuting the hypothesis of the review article. Finally, it was observed that the prevalence of dental caries at 12-13 years old was 39.6% and 26% had decayed teeth. The average IQ in this population at age six was 80.6. After adjusting for possible confounding variables, IQ remained associated with the experience of dental caries and the presence of decayed surfaces. Mediation analyzes showed that IQ mediated the association between maternal education and the occurrence of decayed teeth.pt_BR
dc.description.sponsorshipSem bolsapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectCárie dentáriapt_BR
dc.subjectCrianças - Desenvolvimento cognitivopt_BR
dc.subjectQIpt_BR
dc.subjectDental cariespt_BR
dc.subjectEstudos de coortept_BR
dc.titleDesenvolvimento cognitivo na infância e cárie dentária aos 5 e 12 anos: um estudo na coorte de nascimentos de 2004pt_BR
dc.title.alternativeCognitive development in childhood and dental caries at 5 and 12 years: a study in the 2004 Birth Cohortpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-co1Correa, Marcos Britto
dc.contributor.advisor-co2Goettems, Marília Leão
dc.description.resumoApesar de ter sido observado declínio na ocorrência da cárie dentária, as altas prevalências da doença configuram um importante problema de saúde pública. A cárie dentária distribui se de forma desigual na população, gera custos substanciais aos sistemas de saúde e impacta a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Por ser uma doença comportamental e passível de prevenção, é importante que se investigue fatores que no início da vida possam predizer ou explicar a sua ocorrência. Neste sentido, o objetivo desta tese foi investigar se a estimulação cognitiva da criança no início da vida pode ser um preditor de cárie aos 5 anos, além de identificar se há associação causal entre a habilidade cognitiva da criança aos 6 anos com a ocorrência de cárie dentária na adolescência precoce. A tese foi desenvolvida através de revisão crítica da literatura e formulação de hipótese, que deu origem ao primeiro artigo. Os artigos originais foram desenvolvidos com dados coletados na coorte de nascimentos de 2004 de Pelotas. Foram utilizados dados dos acompanhamentos perinatal, 24 meses, 48 meses e seis anos da coorte completa e dados aos 5 e 12-13 anos dos acompanhamentos de saúde bucal. O primeiro artigo desta tese discutiu os possíveis caminhos para explicar como a estimulação da criança no início da vida poderia estar associada à saúde bucal no futuro, sob a perspectiva de duas teorias do ciclo vital: cadeira de risco e acúmulo de risco. Neste artigo foi possível observar que as evidências parecem convergir para a ideia de que a estimulação infantil no início da vida pode estar associada a futuros problemas de saúde relacionados a comportamentos e cuidados dos pais, incluindo cárie. Nos artigos originais observou-se que crianças com menor estimulação tiveram odds 1,39 vezes maior de avançar uma categoria de comportamentos de risco à saúde bucal, comparados aqueles sem comportamentos não saudáveis (OR 1,39 IC95% 1,05-1,84). A prevalência de cárie dentária foi de 48,3% aos 5 anos e 41,2% das crianças neste acompanhamento apresentavam dois ou mais dentes cariados. Em relação à estimulação da criança e cárie dentária aos 5 anos, não houve associação após ajuste para fatores de confusão, refutando a hipótese do artigo de revisão. Por fim, observou-se que a prevalência de cárie dentária aos 12-13 anos foi de 39,6% e 26% apresentaram dentes cariados. A média de QI nessa população aos seis anos foi de 80,6. Após o ajuste para possíveis variáveis de confusão, o QI permaneceu associado à experiência de cárie dentária e presença de superfícies cariadas. As análises de mediação mostraram que o QI mediou a associação entre a educação materna e a ocorrência de dentes cariados.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Demarco, Flávio Fernando


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples